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John Maynard Keynes

John Maynard Keynes

John Maynard Keynes em 1933.
Conhecido(a) por Macroeconomia, Escola keynesiana
Nascimento 5 de junho de 1883
Cambridge, Inglaterra
Morte 21 de abril de 1946 (62 anos)
Tilton, East Sussex, Inglaterra
Causa da morte Ataque cardíaco
Nacionalidade Reino Unido Britânico
Cônjuge Lydia Lopokova (1892-1981)
Alma mater King's College, Cambridge
Campo(s) Economia Política, probabilidade

John Maynard Keynes, barão de Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946) foi um economista britânico e membro do Partido Liberal cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias noutros trabalhos anteriores que analisavam as causas dos ciclos econômicos, refinando-as enormemente e tornando-se amplamente reconhecido como um dos economistas mais influentes do século XX e o fundador da macroeconomia moderna.[1][2][3][4] O trabalho de Keynes é a base para a escola de pensamento conhecida como keynesianismo, bem como suas diversas ramificações.

Na década de 1930, Keynes (pronúncia: /ˈkeɪnz/) iniciou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias econômicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente. Durante as décadas de 1950 e 1960, a popularidade das ideias keynesianas refletiu-se na influência de seus conceitos sobre as políticas de grande número de governos ocidentais.

A influência de Keynes na política econômica declinou na década de 1970, parcialmente com resultados de problemas que começaram a afligir as economias norte-americana e britânica no início da década (como a Crise do Petróleo) e também devido às críticas de Milton Friedman e outros economistas liberais pessimistas em relação à capacidade do Estado de regular o ciclo econômico com políticas fiscais. Entretanto, o advento da crise econômica global do final da década de 2000 causou um ressurgimento do pensamento keynesiano. A economia keynesiana forneceu a base teórica para os planos dos presidentes norte-americanos Franklin Delano Roosevelt e Barack Obama, do primeiro-ministro britânico Gordon Brown e de outros líderes mundiais para evitar a ocorrência de uma Grande Recessão nos moldes da crise de 1929.[5]

Em 1999, a revista Time nomeou Keynes como uma das cem pessoas mais influentes do século XX, dizendo que "sua ideia radical de que os governos devem gastar o dinheiro que não têm, pode ter salvado a economia da localidade temporariamente". Keynes defendeu uma política económica de estado intervencionista, através da qual os governos usariam medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos - recessão, depressão e booms. Além de economista, Keynes era também um funcionário público, um patrono das artes, um diretor do Banco da Inglaterra, um conselheiro de várias instituições de caridade, um escritor, um investidor privado, um colecionador de arte e um fazendeiro. Dotado de imponente estatura, Keynes tinha 1,98 metro de altura.

  1. Daniel Yergin and Joseph Stanislaw. «book extract from The Commanding Heights» (PDF). Public Broadcasting Service. Consultado em 13 de novembro de 2008 
  2. «How to kick-start a faltering economy the Keynes way». BBC. 22 de outubro de 2008. Consultado em 13 de novembro de 2008 
  3. Cohn, Steven Mark (2006). Reintroducing Macroeconomics: A Critical Approach. [S.l.]: M.E. Sharpe. p. 111. ISBN 0-7656-1450-2 
  4. Davis, William L, Bob Figgins, David Hedengren, and Daniel B. Klein. "Economic Professors' Favorite Economic Thinkers, Journals, and Blogs," Econ Journal Watch 8(2): 126–146, May 2011.[1]
  5. «Graças a Keynes, não tivemos outra Grande Depressão». Revista Veja. 29 de agosto de 2011. Consultado em 6 de fevereiro de 2016 

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