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MDNA.
A 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA;[1] DCI: midomafetamina),[2] conhecida pelo termo impreciso ecstasy[nota 1], é uma substância psicotrópica usada frequentemente como droga recreativa. Os efeitos recreativos desejados mais comuns são aumento da empatia, estado de euforia e sensação de prazer.[4][5][6][7] Quando ingerida por via oral, os efeitos têm início após 30 a 45 minutos e duram entre 3 e 6 horas.[8][9] À data de 2017, a MDMA não possuía qualquer aplicação em medicina,[10] embora esteja atualmente sendo investigada como auxiliar no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático.[11][12]
Os efeitos adversos mais comuns do consumo de MDMA são dependência, problemas de memória, paranoia, insónias, bruxismo, visão turva, sudação excessiva e ritmo cardíaco acelerado.[7] O consumo pode também causar depressão e fadiga.[7] Os casos de morte por consumo devem-se ao aumento da temperatura corporal e desidratação.[7] A MDMA possui efeito estimulante e alucinogénico, aumentando a libertação e diminuindo a recaptação dos neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina em determinadas partes do cérebro.[13][14] Ao aumento inicial de neurotransmissores segue-se uma diminuição a curto prazo.[7][9]
A MDMA foi sintetizada pela primeira vez em 1912.[7] Na década de 1970 começou a ser usada para potenciar os efeitos da psicoterapia e na década de 1980 veio-se a tornar popular como droga recreativa em espaços de diversão noturna.[7][9][15] A MDMA é frequentemente associada a raves e música de dança eletrónica.[16] Os comprimidos de MDMA, conhecidos como ecstasy, geralmente são vendidos adulterados com agentes de corte, como efedrina, anfetamina e metanfetamina.[7] Em 2014, 9 a 29 milhões de pessoas entre os 15 e os 64 anos de idade consumiram ecstasy (0,2 a 0,6% da população mundial).[17] A percentagem de consumidores de MDMA é semelhante à dos consumidores de cocaína, anfetaminas e opioides, mas menor do que a dos consumidores de cannabis.[17][7]
A MDMA é ilegal na maior parte dos países.[7][18] Em alguns casos podem ser feitas exceções para investigação médica.[9] Está atualmente a ser investigada a possibilidade da MDMA em baixas doses poder ajudar no tratamento de stresse pós-traumático grave e resistente ao tratamento convencional.[19][12] Em novembro de 2016 foram aprovados ensaios clínicos de fase III.[20][21][22]
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