MDNA | |||||||
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Álbum de estúdio de Madonna | |||||||
Lançamento | 23 de março de 2012 | ||||||
Gravação | 2011 | ||||||
Estúdio(s) | Vários
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Gênero(s) | |||||||
Duração | 50:53 | ||||||
Formato(s) | |||||||
Gravadora(s) | Interscope | ||||||
Produção | Madonna (exec.) · Klas Åhlund · Alle Benassi · Benny Benassi · The Demolition Crew · Free School · Jimmy Harry · Michael Malih · Hardy "Indiigo" Muanza · William Orbit · Martin Solveig | ||||||
Cronologia de Madonna | |||||||
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Capa da edição de luxo | |||||||
Singles de MDNA | |||||||
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MDNA é o décimo segundo álbum de estúdio da artista musical americana Madonna. O seu lançamento ocorreu em 23 de março de 2012, através da gravadora Interscope, marcando o primeiro lançamento da cantora a não ser associado com a Warner Bros. Records, gravadora com a qual trabalhava desde o início de sua carreira em 1983. Após a conclusão de sua turnê Sticky & Sweet Tour (2008-09) e o lançamento da coletânea Celebration (2009), Madonna anunciou que queria voltar a fazer músicas. Depois de dirigir o filme W.E., ela reuniu-se com produtores como William Orbit e Martin Solveig, e iniciou a elaboração de seu disco seguinte em 2011. Originalmente, Solveig havia sido convidado para produzir apenas uma canção, cuja ideia acabou expandindo-se em três. Durante as gravações, Madonna e Solveig descobriram vários interesses em comum, levando ao desenvolvimento de uma música para o filme Le Samouraï.
Musicalmente, MDNA é inspirado pelos gêneros EDM e dance-pop, e apresenta influências de dance, sendo um afastamento musical de Hard Candy (2008), que era principalmente influenciado pelo R&B e hip hop. Embora algumas de suas canções falem sobre amor e dança, diversas obras são liricamente relacionadas com seu divórcio do diretor britânico Guy Ritchie, ocorrido em 2008, uma vez que nelas são tratadas questões de traição, desgosto, vingança e arrependimento. Algumas faixas também apresentam elementos de trabalhos anteriores de Madonna, incluindo referências às suas canções "Papa Don't Preach" e "Beautiful Stranger".
MDNA recebeu análises geralmente positivas dos críticos musicais, os quais prezaram a sua produção e suas influências EDM. Entretanto, seus vocais foram criticados pelos resenhadores, que descreveram-nos como "eletronicamente manipulados". Obteve êxito comercial, atingindo a primeira posição das tabelas musicais de diversos países, como Austrália, Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Reino Unido. Na Austrália e no Reino Unido, Madonna tornou-se a artista com maior número de álbuns na primeira colocação de suas respectivas tabelas musicais, e converteu-se no seu oitavo disco a atingir o cume da Billboard 200; contudo, registrou uma queda de 86.7% em vendas na sua segunda semana de distribuição nos Estados Unidos. O material foi o vigésimo mais vendido de 2012 e comercializou mais de dois milhões de unidades até 2014.
De MDNA foram distribuídos três singles oficiais. "Give Me All Your Luvin'", o primeiro, obteve um desempenho comercial positivo, embora não ao ponto dos singles anteriores de Madonna, tornando-se seu 38º a classificar-se nas dez primeiras posições na Billboard Hot 100. "Girl Gone Wild" e "Turn Up the Radio" foram lançados como os segundo e terceiro focos de promoção, respectivamente e, embora tenham atingindo o topo da Hot Dance Club Songs, não obtiveram desempenho como o antecessor. Entretanto, o último citado foi o 43º tema da artista a culminar na tabela estadunidense supracitada, dando à Madonna o maior número de primeiras posições no periódico. A divulgação do projeto contou com o lançamento de "Masterpiece" nas rádios britânicas e a distribuição promocional de "Superstar" no Brasil, bem como uma controversa apresentação no show do intervalo do Super Bowl XLVI e a turnê mundial The MDNA Tour (2012), que visitou as Américas, Ásia e Oceania, convertendo-se na quarta com maior arrecadação de todos os tempos.