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Mamonas Assassinas

 Nota: Se procura o álbum homônimo do grupo, veja Mamonas Assassinas (álbum).
Mamonas Assassinas
Mamonas Assassinas
Os membros da banda em meados de 1995.
Da esquerda para a direita: Samuel Reoli, Júlio Rasec, Dinho, Sérgio Reoli e Bento Hinoto.
Informações gerais
Também conhecido(a) como Mamonas
Origem Guarulhos, SP
País Brasil
Gênero(s) rock cômico
Período em atividade 1989–1994 (como Utopia)
1995–1996 (como Mamonas)
Gravadora(s) EMI
Afiliação(ões) Utopia
Integrantes Dinho
Bento Hinoto
Samuel Reoli
Júlio Rasec
Sérgio Reoli
Ex-integrantes Márcio Araújo

Mamonas Assassinas, comumente abreviado como Mamonas,[1] foi uma banda brasileira de rock formada em Guarulhos em 1995, pelos músicos Dinho (vocais e violão), Bento Hinoto (vocais de apoio e guitarra), Samuel Reoli (vocais de apoio e baixo), Júlio Rasec (vocais de apoio e teclados) e Sérgio Reoli (vocais de apoio e bateria).[2][3] A banda surgiu após uma mudança de visual e estilo da banda Utopia, formada por Hinoto e os irmãos Reoli em 1989.

Notabilizaram-se por suas composições que conciliavam pop rock com gêneros musicais populares, tais como sertanejo, heavy metal, pagode romântico, vira e forró, e também por suas apresentações irreverentes e excêntricas. Tais fatores tornaram o grupo um notável expoente do rock cômico, gênero antagônico ao rock alternativo que seus integrantes vinham aplicando no repertório da banda Utopia. Hinoto e os irmãos Reoli formaram a banda Ponte Aérea, que se tornou Utopia e, por fim, Mamonas Assassinas. Durante uma apresentação, se juntaram ao vocalista Dinho. Júlio Rasec, tecladista, foi o último a entrar, substituindo Márcio Cardoso de Araújo, que saiu devido à falta de tempo.

Em seus pouco mais de oito meses de trajetória, eles gravaram um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas (1995), que vendeu mais de 3 milhões de cópias no Brasil,[4][5] feito que lhes rendeu um certificado de disco de diamante comprovado pela Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).[6] O disco foi produzido pelo músico Rick Bonadio, que recebeu o apelido de Creuzebek. Duas músicas desse disco, "Vira-Vira" e "Pelados em Santos", foram incluídas entre as 10 canções mais ouvidas do país no ano de 1995. Além disso, foram lançados de forma póstuma, reunindo tanto materiais inéditos quanto gravações antigas, álbuns como: Atenção, Creuzebek: a Baixaria Continua! (1998), Ao Vivo em Valinhos (2002), Mamonas Ao Vivo (2006), One: 16 Hits (2009) e Pelados em Santos (2011).

A banda esteve em atividade durante poucos meses, pois, em 1996, devido a um acidente aéreo de comoção nacional, todos os membros da banda e outros tripulantes morreram quando a aeronave na qual voavam com destino a Guarulhos se chocou contra a Serra da Cantareira.[2][3][4][7] O grupo foi um dos pioneiras do gênero de rock cômico no Brasil, e continua sendo celebrada e influenciando o cenário nacional da música mesmo muito tempo após seu fim.[5][8] Atualmente, o seu único disco lançado prevalece como um dos 10 álbuns mais vendidos do Brasil em todos os tempos.[9]

  1. Espindola, Pamela (24 de maio de 2018). «"VAI AÊ!": faixa inédita escrita por Dinho, dos Mamonas Assassinas, é lançada na 89». Rádio Rock. Consultado em 26 de novembro de 2023. Os Mamonas deixaram um legado inesquecível para seus milhares de fãs. 
  2. a b «Mamonas: Cometa loucura - Superinteressante». Super.Abril.com.br. Consultado em 7 de março de 2016 
  3. a b «Morte dos Mamonas Assassinas completa 20 anos. Relembre trajetória - Entretenimento - Notícias - Revista VEJA». Veja.abril.com.br. 2 de março de 2016. Consultado em 6 de março de 2016 
  4. a b «Há 20 anos, Brasil perdia a irreverência dos Mamonas Assassinas - Paraná-Online». parana-online.com.br. 2 de março de 2016. Consultado em 7 de março de 2016 
  5. a b Miguel Arcanjo Prado (2 de fevereiro de 2016). «Com orçamento de R$3 mi, musical sobre Mamonas quer conquistar nova geração». UOL. Consultado em 26 de março de 2017. a banda, que fez sucesso meteórico entre 1995 e 1996 
  6. «Certificados de Mamonas Assassinas». ABPD. Consultado em 18 de outubro de 2023. Arquivado do original em 25 de agosto de 2011 
  7. «Morte de Mamonas Assassinas completa 20 anos hoje - Notícias - UOL Notícias». 2 de março de 2016. Consultado em 6 de Março de 2016 
  8. «Internautas homenageiam Mamonas Assassinas 21 anos após acidente». O Globo. 2 de março de 2017. Consultado em 18 de outubro de 2023 
  9. «Livro traz os 10 discos mais vendidos no Brasil em todos os tempos». Território da Música. 20 de junho de 2008. Consultado em 2 de julho de 2023. Arquivado do original em 10 de março de 2016 

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