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Mamute

Mamute
Ocorrência: 5–0,0045 Ma
Esqueleto de um Mamute-columbiano.
Esqueleto de um Mamute-columbiano.
Estado de conservação
Pré-histórica
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Género: Mammuthus
Brookes,
Distribuição geográfica

O mamute[nt 1] é um animal extinto que pertenceu ao gênero Mammuthus e à família Elephantidae incluída nos proboscídeos. Tal como os elefantes, estes animais apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo. Estes animais extinguiram-se há apenas 5.600 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.[2]

Os mamutes viviam na África, Europa, Norte da Ásia e América do Norte em climas temperados e frios. Já foram, no entanto, encontrados vestígios destes animais na América do Sul, como por exemplo, marcas de dentes. Estes animais extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas do fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve papel fundamental sobre a extinção dos mamutes. A descoberta mostra que o ser humano da Idade da Pedra caçava mamutes para obtenção de comida e vestimentas e que usava seus ossos e couro para fabricação de casas.

Lyuba, um exemplar mumificado de Mamute-lanoso

Na Sibéria, descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação, como tutanos, peles com pelo e até sangue em estado líquido. Esta descoberta permitiu se fazer estudos genéticos e averiguar que este gênero é mais próximo do elefante asiático (Elephas) que do africano (Loxodonta). Atualmente especula-se sobre a possibilidade de clonar o DNA destes fósseis e fazer reviver a espécie (especialmente o mamute lanoso). A intenção é inserir estes animais clonados numa reserva natural, chamada Parque Pleistoceno, na Rússia, na região siberiana, porém não só o mamute será revivido, como também, outras espécies de animais que agora estão extintas e tinham vivido nesse mesmo local, tendo estas a chance de serem revividas.

O Mamute se dividia em 15 espécies confirmadas até então, são elas:

Modelo de um mamute em Nordhausen (Alemanha).

O Mamute-Anão, também conhecido como Mamute-da-Ilha-Wrangel na Rússia e Mamute-da-Ilha-São-Paulo no Alasca (Mammuthus primigenius vrangeliensis) não era uma espécie, era na verdade uma subespécie do mamute-lanoso que sofreu nanismo insular, sendo a medida de sua altura entre 1,80 a 2,30 metros. Nessas ilhas, esses mamutes pequenos viveram bem mais do que a versão normal, do continente, que foi extinta há 10.000 anos. A variedade do Alasca viveu até há 3750 anos, enquanto que os da Ilha Wrangel estima-se terem vivido até há 1700 anos, com a sua extinção se devendo a interação humana.

O mamute-anão-do-japão (Mammuthus protomammonteus) foi uma versão menor da espécie continental mamute-da-estepe, e alguns paleontólogos a declaram como uma espécie inválida assim sendo um sinônimo do mamute-da-estepe, mas muitos outros paleontólogos discordam disso por ter evidências que o mamute-anão-do-japão foi uma espécie separada.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os mastodontes eram parentes um pouco distantes do mamute.

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 074.
  2. «Japonês clona roedor congelado». Folha Online - Ciência e Saúde. Consultado em 10 de novembro de 2008 


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