Marcos de Noronha e Brito 8.º Conde dos Arcos | |
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Retrato de Marcos de Noronha e Brito | |
15.º Vice-rei do Brasil | |
Período | 14 de outubro de 1806 a 22 de janeiro de 1808 |
Antecessor(a) | Fernando José de Portugal e Castro |
Sucessor(a) | Cargo extinto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 7 de julho de 1771 Lisboa |
Morte | 6 de maio de 1828 (56 anos) Lisboa |
Profissão | Administrador colonial |
Títulos nobiliárquicos | |
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D. Marcos de Noronha e Brito, oitavo conde dos Arcos, (Lisboa, 7 de julho de 1771 – Lisboa, 6 de maio de 1828[1]) foi um nobre e administrador colonial português, último vice-rei do Brasil.
Governou de 21 de agosto (ou 14 de outubro) de 1806 a 22 de janeiro de 1808, quando João VI de Portugal, príncipe-regente de Portugal, aportou na cidade de Salvador, transferindo para o Brasil a sede da monarquia.[2]
Havia sido enviado ao Brasil para ocupar o cargo de governador e capitão-geral do estado do Grão-Pará e Rio Negro. Chamado ao Rio de Janeiro, substituiu D. Fernando José de Portugal e Castro no cargo de vice-rei do Brasil.
Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, foi transferido para a Bahia, como governador.[3]
Estabeleceu na província a primeira tipografia (e imprimiu o jornal "Idade de Ouro do Brasil"),[4] criou a biblioteca pública,[5] concluiu o Teatro São João[6] e o cais da alfândega, além de instalar uma linha de correio para o Maranhão.
Quando da revolução Pernambucana de 1817, ajudou na repressão aos rebeldes, alguns dos quais foram enforcados.[7]
Nomeado ministro da Marinha e Ultramar, transferiu-se novamente para o Rio de Janeiro.[3] Com o retorno de D. João VI para Portugal, permaneceu no Brasil, encarregado dos assuntos da pasta do Reino e Estrangeiros, foi ministro dos Negócios do Reino do Brasil.
Logo após o Dia do Fico, D. Pedro I o demitiu e o mandou para Portugal, por exigência da tropa, que não suportava o trato por ele dispensado.
Caracteriza-se por ter perseguido severamente contrabandistas e feito movimento para sanear a administração da justiça.
Foi agraciado em vida com a grã-cruz da ordem de São Bento D’Aviz e da Ordem da Torre e Espada. Foi comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e comendador de Santa Maria da Vila de Rei, na Ordem de Cristo.
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