Mariano Rajoy | |
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Mariano Rajoy em 2018 | |
Presidente do Governo da Espanha | |
Período | 21 de dezembro de 2011 a 2 de junho de 2018 |
Monarca | João Carlos I (2011–2014) Filipe VI (2014–2018) |
Antecessor(a) | José Luis Rodríguez Zapatero |
Sucessor(a) | Pedro Sánchez |
Líder da Oposição | |
Período | 17 de agosto de 2004 a 21 de dezembro de 2011 |
Antecessor(a) | José Luis Rodríguez Zapatero |
Sucessor(a) | Alfredo Pérez Rubalcaba |
Dados pessoais | |
Nascimento | 27 de março de 1955 (69 anos) Santiago de Compostela, GA, Espanha |
Primeira-dama | Elvira Fernández Balboa (cas. 1996) |
Partido | Partido Popular (PP) |
Religião | Catolicismo |
Profissão | Político |
Assinatura |
Mariano Rajoy Brey (Santiago de Compostela, 27 de março de 1955) é um político espanhol, foi presidente do governo da Espanha de 2011 até 2018. Licenciado em Direito, é conservador do Registo Predial espanhol, carreira em que ingressou imediatamente após finalizar o curso, em 1978.[1]
A partir de 1981 foi deputado na comunidade autónoma da Galiza, eleito pela Aliança Popular, movimento que estaria na génese do atual Partido Popular. Em 1983 foi eleito membro do Conselho Municipal da Câmara Municipal de Pontevedra. Em 1987 foi eleito vice-presidente Junta da Comunidade da Galiza.[1] Em 1989 foi eleito deputado nacional, numa altura em que passou também a fazer parte do Comité Executivo Nacional do recém-criado PP.[1] Foi ministro da Administração Pública do governo espanhol liderado por José María Aznar entre 1996 e 2003, vice-presidente do Governo (2000-2003), e presidente do Partido Popular (PP), principal partido na Espanha após as eleições de 20 de novembro de 2011. Em fevereiro de 2001 deixou de ser ministro da Presidência para suceder na pasta do Interior a Jaime Mayor Oreja. Como responsável deste ministério, Rajoy conseguiu importantes conquistas na luta contra a organização terrorista ETA.
Rajoy cessou o cargo de ministro do Interior em julho de 2002 para assumir as tarefas de porta-voz do Governo e, de novo, ministro da Presidência. A partir de então teve de enfrentar as duas maiores crises do período 1996-2003: o desastre causado pelo afundamento do petroleiro Prestige e o apoio de Aznar a George W. Bush durante a invasão do Iraque de 2003. Porém, para os seus seguidores, Rajoy saiu aparentemente bem de ambos os problemas e o seu papel de "fontaneiro" da Moncloa foi decisivo para a sua nomeação como secretário-geral do PP e candidato a primeiro-ministro em 30 de agosto de 2003. Foi candidato a presidente do governo da Espanha (equivalente a primeiro-ministro) nas eleições de março de 2004 e de março de 2008, tendo em ambas sido derrotado pelo PSOE liderado por José Luis Rodríguez Zapatero. Nas eleições de 20 de novembro de 2011 o partido liderado por Rajoy obteve mais de 10 800 000 votos e elegeu 186 deputados, conquistando a maioria absoluta e o melhor resultado de sempre do Partido Popular.[2]
De acordo com informação publicada nos jornais em 2013, Mariano Rajoy foi envolvido num caso de corrupção por ter recebido envelopes com dinheiro sujo de Barcenas.[3] Em 20 de dezembro de 2015 vence as eleições parlamentares mas sem maioria absoluta, conquistando o Partido Popular 123 dos 350 lugares do parlamento.[4] Na sequência da moção de censura de junho de 2018 o seu governo caiu.