Massacre de Tlatelolco | |
---|---|
Monumento erguido em homenagem aos falecidos no massacre, na Praça das Três Culturas. Ao fundo, a Igreja de Santiago e à direita, a Zona Arqueológica de Tlatelolco. | |
Local | Praça das Três Culturas, Cidade do México![]() |
Data | 2 de outubro de 1968 18h15 (UTC−6) |
Tipo de ataque | Massacre |
Mortes | 300-400 |
Responsável(is) | Gustavo Díaz Ordaz (assumiu a responsabilidade) Luis Echeverría |
O Massacre de Tlatelolco ocorreu durante um verão de manifestações cada vez maiores na Cidade do México em protesto contra a realização dos Jogos Olímpicos de 1968 na cidade. As forças armadas do México abriram fogo contra civis desarmados em 2 de outubro de 1968, matando um número indeterminado, provavelmente centenas de estudantes. O massacre ocorreu na Praça das Três Culturas, na seção de Tlatelolco. O ataque é considerado parte da Guerra Suja Mexicana, quando o governo usou suas forças para suprimir a oposição política. O massacre ocorreu 10 dias antes da abertura das Olimpíadas de 1968.
O chefe da Direção Federal de Segurança informou que 1 345 pessoas foram presas.[1] Na época, o governo e os meios de comunicação no México alegaram que as forças do governo haviam sido provocadas por manifestantes que teriam atirado contra eles,[2] mas documentos governamentais divulgados desde 2000 sugerem que franco-atiradores haviam sido empregados pelo governo na área. De acordo com arquivos de segurança nacional dos Estados Unidos, Kate Doyle, um analista sênior da política estadunidense na América Latina, documentou a morte de 44 pessoas;[3] no entanto, estimativas do número real de mortes variam de 300 a 400, com testemunhas relatando várias centenas de mortos.[4][5][6][7][8][9]