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Mikhail Bakhtin

Mikhail Bakhtin
Mikhail Bakhtin
Nascimento 17 de novembro de 1895
Orlovsky, Império Russo
Morte 7 de março de 1975 (79 anos)
Moscou, RSFS da Rússia
Residência Rússia
Sepultamento Cemitério Vvedenskoye
Nacionalidade russo
Cidadania Império Russo, República Socialista Federativa Soviética da Rússia, União Soviética
Alma mater
Ocupação Filósofo
Empregador(a) Mordovia State University
Obras destacadas polifonia
Movimento estético filosofia ocidental

Mikhail Mikháilovitch Bakhtin (russo: Михаи́л Миха́йлович Бахти́н; Oriol, 17 de novembro de 1895Moscou, 7 de março de 1975) foi um filósofo da linguagem, historiador e teórico da literatura e da cultura russo.[1] Bakhtin foi um verdadeiro pesquisador da linguagem humana. Seus escritos, sobre uma grande variedade de assuntos, inspiraram trabalhos de estudiosos de diferentes tradições (o marxismo, a semiótica, o estruturalismo, a crítica religiosa) e em disciplinas tão diversas como crítica literária, história, filosofia, antropologia e psicologia. É conhecido por ter desenvolvido o conceito de dialogismo, que, segundo o autor, é uma propriedade constitutiva da linguagem humana. Bakhtin é também autor de diversas obras sobre aspectos mais gerais da teoria literária, como o estilo e os gêneros do discurso.

Explorando a obra de François Rabelais, Bakhtin desenvolveu uma inovadora teoria sobre o romance europeu e o humor popular. É um dos grandes estudiosos do riso, que, nos seus escritos, aparece ligado a conceitos, tais como realismo grotesco,[2] cultura cômica popular,[3] entonação,[4] polifonia,[5] cultura cômica, cronótopo,[6] carnavalização,[7] sátira menipeia.

Embora muito ativo, durante a década de 1920, nos debates sobre estética e literatura que tiveram lugar na União Soviética, Bakhtin só se tornou conhecido na década de 1960, a partir da sua redescoberta, por estudiosos russos. Ele é o mentor intelectual de um grupo de estudiosos russos que ficou conhecido como "Círculo de Bakhtin".

  1. «Mikhail Bakhtin». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 27 de novembro de 2019 
  2. E-Dicionário de Termos literários de Carlos Ceia: grotesco. Por Selma Calazans, 24 de dezembro de 2009,
  3. Kushnir, Karina. Bakhtin, Ginszburg e a Cultura Popular. Cadernos de Campo, nº3, 1993.
  4. Vale, Rony Petterson Gomes do; Lingua pileata: Bakhtin, linguagem do riso e análise do discurso. Revista Inventário, (11):1-18, julho-dezembro de 2012. Universidade Federal da Bahia.
  5. E-Dicionário de Termos literários de Carlos Ceia:Polifonia. Por António Lopes, 29 de dezembro de 2009.
  6. E-Dicionário de Termos literários de Carlos Ceia: Cronótopo. por Isabel Fernandes, 30 de dezembro de 2009.
  7. E-Dicionário de Termos literários de Carlos Ceia: Carnavalização. Por João Ferreira Duarte, 29 de dezembro de 2009.

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