Mikhail Tugan-Baranovski | |
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Nascimento | Туган-Барановський Михайло Іванович 8 de janeiro de 1865 Solyanikivka |
Morte | 21 de janeiro de 1919 Zatyshshia |
Sepultamento | Odessa |
Cidadania | Império Russo, República Popular da Ucrânia |
Cônjuge | Lydia Tugan-Baranovskaya |
Ocupação | economista, político |
Empregador(a) | Universidade Imperial de São Petersburgo, Saint Petersburg Polytechnic Institute |
Religião | cristianismo ortodoxo |
Mikhail Tugan-Baranovski - (Kharkiv, 1865 - Odessa, 1919) foi um político, economista e historiador ucraniano, o mais importante economista pré-revolucionário russo e ucraniano. É autor de numerosas obras sobre a teoria do valor, a distribuição do rendimento social, a história de desenvolvimento gerencial, e os fundamentos da atividades gerenciais em cooperativas. Foi ministro de Finanças da Ucrânia (1917-1918) durante o efêmero governo menchevique. Socialista, embora crítico dos populistas russos, afirmava que era possível o desenvolvimento do capitalismo no Império Russo, posicionando-se ao lado Piotr Struve, Nikolai Berdyaev, Sergei Bulgakov e Simeon Frank, um grupo de intelectuais marxistas que Lênin e outros chamavam ironicamente de "marxistas legais". [1]
Tugan-Baranovski também criticava a teoria marxista da mais-valia. Em As crises industriais na Inglaterra, [2]expôs sua teoria das crises (mais conhecida como teoria da desproporção), segundo a qual as crises seriam provocadas pela desproporção entre investimento, poupança e consumo.[3]
É creditada a Tugan-Baranovski a apresentação da hipótese de ciclos longos de desenvolvimento capitalista. Ele foi, aliás, professor de Nikolai Kondratiev, o principal sistematizador da teoria dos ciclos econômicos.