Monte do Templo | |
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Fotografia aérea do Monte do Templo | |
Coordenadas | |
Altitude | 743 m |
Localização | Cidade Velha de Jerusalém |
O Monte do Templo (em hebraico: הר הבית, transl. Har Ha-Bayit), em alusão ao antigo templo, conforme é conhecido pelos judeus e cristãos, também chamado Nobre Santuário (الحرم الشريف, transl. al-Ḥaram al-Šarīf) pelos muçulmanos, é um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, sendo também um dos locais mais disputados do mundo. Lá se encontram a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha, construídos no século VII e que estão entre as mais antigas estruturas do mundo muçulmano.[1] Por essa razão, o lugar é também referido pela imprensa como Esplanada das Mesquitas.[2]
Trata-se do local mais sagrado do judaísmo, já que é no monte Moriá que se situa a história bíblica do sacrifício de Isaac. Para os muçulmanos, lá teria ocorrido o sacrifício de Ismael. O lugar da "pedra do sacrifício" (a Sagrada Pedra de Abraão) foi eleito pelo rei David para construir um santuário que albergasse o objeto mais sagrado do judaísmo, a Arca da Aliança. As obras foram terminadas por Salomão no que se conhece como Primeiro Templo ou Templo de Salomão e cuja descrição só conhecemos através da Bíblia, já que foi profanado e destruído por Nabucodonosor II em 587 a.C., dando início ao exílio judaico na Babilónia. Anos depois foi construído o Segundo Templo, que voltou a ser destruído em 70 d.C. pelos romanos, com a exceção do muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, que ainda se conserva e que constitui o lugar de peregrinação mais importante para os judeus. Segundo a tradição judaica, é o sítio onde deverá construir-se o terceiro e último templo nos tempos do Messias.
É o terceiro lugar mais sagrado do islamismo, por se referir à jornada de Muhammad de Meca a Jerusalém e sua ascensão ao paraíso. O local é também associado a vários outros profetas - assim considerados tanto por judeus quanto por muçulmanos.