Muriqui-do-norte | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
![]() Em perigo crítico (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Brachyteles hypoxanthus (Wied, 1820) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
![]() Mapa de distribuição
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Sinónimos | |||||||||||||||
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O muriqui-do-norte, mono-da-cara-manchada ou mono-carvoeiro[2] (nome científico: Brachyteles hypoxanthus), também conhecido simplesmente como mono, buriqui, buriquim, mariquim, miriqui ou muriquina,[3] é uma espécie de Macaco do Novo Mundo, da família dos atelídeos (Atelidae) e gênero braquiteles (Brachyteles), endêmico da Mata Atlântica brasileira. Já foi considerado uma subespécie de muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), sendo considerado uma espécie separada atualmente. Não é claro qual grupo de primata é mais próximo dos muriquis, mas alguns estudos apontam para uma ancestralidade comum do gênero braquiteles com o macaco-barrigudo (gênero Lagothrix).
Ocorria desde o sul da Bahia, até o sul de Minas Gerais, sendo, provavelmente, a Serra da Mantiqueira como barreira geográfica com o muriqui-do-sul. Ocorre na floresta estacional semidecidual, não sendo necessário que a floresta seja primária. Prefere ficar nos estratos mais altos da floresta, mas pode descer até o chão. Atualmente, sua ocorrência é reduzida a poucos fragmentos de floresta em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro.
É o maior primata sul-americano, chegando a pesar até 15 quilos. Possui longos braços e uma cauda preênsil, que permite a braquiação. Ao contrário do muriqui-do-sul, possui manchas esbranquiçadas na face negra, assim como um polegar vestigial. Os testículos são volumosos, consequência de um sistema de acasalamento promíscuo.
É uma espécie considerada como "criticamente em perigo" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Isso se deve principalmente a alta fragmentação da Mata Atlântica e à caça, que pode levar pequenas populações reduzidas à extinção rapidamente. Calcula-se que deva existir pouco mais de 850 indivíduos, localizados em fragmentos de floresta isolados entre si. A maior população encontra-se na Reserva Particular do Patrimônio Natural Feliciano Miguel Abdala, que tem cerca de 900 hectares. Apesar da alta fragmentação do habitat, existe uma rede unidades de conservação que se bem manejada, pode salvar a espécie da extinção. Existem poucos indivíduos em cativeiro, e apenas o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro mantém um programa de reprodução em cativeiro.
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