[1] Narval | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
![]() Quase ameaçada | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
Monodon monoceros Linnaeus, 1758 | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
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O narval[2] ou unicórnio-do-mar[3] é uma baleia dentada de tamanho médio e o animal com os maiores caninos. Vive durante todo o ano no Ártico. É uma das três espécies vivas de baleias da família Monodontidae, juntamente com a baleia beluga e o Golfinho-do-irauádi. Os narvais machos são distinguidos por uma presa helicoidal longa e reta que, na verdade, é um canino superior esquerdo alongado. Vale ressaltar que aproximadamente 15% das fêmeas também desenvolvem essa presa. Encontrados principalmente no Norte do Canadá e águas da Gronelândia, raramente ao sul de 65° N de latitude, os narvais são predadores do ártico excepcionalmente especializados.
No inverno, alimentam-se de presas bentônicas, principalmente pleuronectídeoss, em profundidades de até 1 500 m sob densos blocos de gelo. Os narvais foram caçados durante mais de mil anos pelos povos inuítes do norte do Canadá e da Groenlândia devido à sua carne e marfim, e uma caça de subsistência regulamentada continua até hoje. Ainda que as populações pareçam estáveis, o narval é particularmente vulnerável às alterações climáticas, devido a uma distribuição geográfica restrita e dieta especializada. Narvais são especialmente difíceis de estudar, pois vivem em regiões remotas e se locomovem muito rápido.[4]