Este artigo ou se(c)ção trata de uma missão espacial em curso. |
New Horizons | |
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Renderização artística da sonda. | |
Tipo | Sonda espacial Sobrevoo |
Operador(es) | NASA |
Identificação NSSDC | 2006-001A |
Identificação SATCAT | 28928 |
Website | nasa.gov/newhorizons pluto.jhuapl.edu |
Duração da missão | Primária: 9,5 anos Prorrogada: 17 anos, 5 meses e 27 dias |
Propriedades | |
Fabricante | Applied Physics Laboratory Southwest Research Institute |
Massa | 401 kg |
Altura | 2,20 m |
Largura | 2,11 m |
Comprimento | 2,74 m |
Potência elétrica | 228 watts |
Geração de energia | Gerador termoelétrico de radioisótopos |
Massa de carga útil | 30,4 kg |
Missão | |
Contratante(s) | United Launch Alliance |
Data de lançamento | 19 de janeiro de 2006, 19h00 UTC |
Veículo de lançamento | Atlas V 551 |
Local de lançamento | LC 41, Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral |
Destino | Júpiter Plutão Arrokoth |
Especificações orbitais | |
Excentricidade orbital | 1,41905 |
Inclinação orbital | 2,23014° |
Época | 01 de janeiro de 2017 |
Portal Astronomia |
New Horizons é uma missão não-tripulada da NASA para estudar o planeta-anão Plutão e o Cinturão de Kuiper. Ela foi a primeira espaçonave a sobrevoar Plutão, e a fotografar suas pequenas luas Caronte, Nix, Hidra, Cérbero e Estige em 14 de julho de 2015, após cerca de nove anos e meio de viagem interplanetária e ainda sobrevoou o objeto 486958 Arrokoth.[1]
O principal objetivo desta missão é caracterizar globalmente a geologia e a morfologia de Plutão e suas luas, além de mapear suas superfícies. Também vai procurar estudar a atmosfera neutra de Plutão e sua velocidade de escape. Outros objetivos secundários incluem o estudo das variações da superfície e da atmosfera de Plutão e de Caronte ao longo do tempo. Serão obtidas imagens de alta-definição de determinadas áreas dos dois corpos celestes, para caracterizar a sua atmosfera superior, a ionosfera, as partículas energéticas do meio ambiente e a sua interação com o vento solar. Além disso, a sonda vai procurar pela existência de alguma atmosfera em torno de Caronte e caracterizar a ação das partículas energéticas entre Plutão e Caronte. Também irá procurar por satélites ainda não descobertos e por possíveis anéis que envolvam o planeta-anão e seu satélite, antes de ser direcionado para o Cinturão de Kuiper e de lá para o espaço interestelar.
Lançada em 19 de janeiro de 2006, diretamente numa trajetória de escape Terra-Sol com uma velocidade relativa de 16,26 km/s ou 58 536 km/h e usando uma combinação de foguete monopropulsor e assistência gravitacional, ela sobrevoou a órbita de Marte em 7 de abril de 2006, a de Júpiter em 28 de fevereiro de 2007, a de Saturno em 8 de junho de 2008 e a de Urano em 18 de março de 2011, a caminho da órbita de Netuno, que cruzou em 25 de agosto de 2014,[2] em sua jornada até Plutão.
Em dezembro de 2014, a nave encontrava-se a uma distância de 31,96 AU da Terra (4 781 148 000 km ou 4,26 horas-luz, o tempo que os sinais de rádio enviados da Terra demoram para chegar à espaçonave) e a 1,74 AU (260 300 000 km) de Plutão, com a frente virada para a Constelação de Sagitário,[3] após sair de seu estado final de "hibernação" eletrônica às 01h53 UTC de 7 de dezembro.[4] Desde seu lançamento em 2006, a sonda passou 1873 dias hibernando no espaço, com a quase totalidade de seus equipamentos desligados, 2/3 do tempo total de sua jornada, divididos por 18 períodos diferentes de "hibernação" com duração variada entre 36 e 202 dias contínuos. Este período de desligamento foi o último antes da chegada ao planeta-anão. As primeiras observações de Plutão, mesmo que ainda à distância, iniciaram-se em 15 de janeiro de 2015.[5]
A sonda sobrevoou Plutão em 14 de julho de 2015, após nove anos e meio de viagem interplanetária, alcançando o seu ponto mais próximo da superfície do planeta, cerca de 12 500 km de distância, às 12h49min UTC, a uma velocidade de 45 000 km/h.[6] Até janeiro de 2024, a New Horizons está a 57,97 AU (8,672 bilhões de km) do Sol viajando a 13,71 km/s (49,400 km/h).[7]
Os cientistas esperam que ela se torne a quinta sonda interestelar já construída pelo Homem – após deixar o Sistema Solar em direção à heliosfera – e o segundo objeto artificial mais veloz da história de exploração espacial.