A Muito Honorável Nicola Sturgeon | |
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Primeira-ministra da Escócia | |
Período | 20 de novembro de 2014 a 28 de março de 2023 |
Monarca | Isabel II Carlos III |
Antecessor(a) | Alex Salmond |
Sucessor(a) | Humza Yousaf |
Líder do Partido Nacional Escocês | |
Período | 14 de novembro de 2014 a 27 de março de 2023 |
Antecessor(a) | Alex Salmond |
Sucessor(a) | Humza Yousaf |
Membro do Parlamento por Glasgow Southside | |
No cargo | |
Período | 6 de maio de 2011 até a atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Nicola Ferguson Sturgeon |
Nascimento | 19 de julho de 1970 (54 anos) Irvine, Escócia |
Alma mater | Universidade de Glasgow |
Cônjuge | Peter Murrell |
Partido | Partido Nacional Escocês |
Nicola Ferguson Sturgeon (Irvine, Escócia, 19 de julho de 1970) é uma política escocesa, tendo servido como primeira-ministra do país de novembro de 2014 a março de 2023, sendo a primeira mulher a assumir esse cargo. Sturgeon também se elegera como representante do distrito sul de Glasgow no Parlamento da Escócia pelo Partido Nacional Escocês.[1]
Formada como advogada pela Universidade de Glasgow, tornou-se vice primeira-ministra da Escócia no governo de Alex Salmond e foi uma das principais figuras pró-independência no referendo pedindo separação do Reino Unido em 2014. Apesar do voto 'não' haver vencido, seu partido, o Partido Nacional Escocês (SNP) ganharam uma enorme força política. Salmond anunciou que renunciaria em novembro e Nicola acabou por ser a candidata única para sucedê-lo.[2] Assumiu o cargo de primeira-ministra em 19 de novembro.[3]
Sturgeon liderou seu parrtido nas eleições gerais de 2015, aonde seu partido ganhou enorme proeminência, conquistando cerca de 30% dos votos do Partido Trabalhista, conquistando cerca de 56 dos 59 assentos escoceses no Parlamento Britânico, substituindo os Liberais Democratas como o terceiro maior partido político na Câmara dos Comuns do Reino Unido. Nas eleições regionais de 2016, o SNP continuou como o maior partido no Parlamento da Escócia, mas ficaram duas cadeiras aquém da maioria absoluta. Sturgeon garantiu um segundo mandato como primeira-ministra, formando um governo minoritário. No seu segundo mandato, ela supervisionou mais poderes tributários, incluindo a introdução do Banco Nacional de Investimento e Segurança Social da Escócia. Sturgeon liderou a resposta do governo escocês a pandemia de COVID-19 na Escócia, implementando uma série de restrições a reuniões sociais e lançando o programa de vacinas. O SNP ganhou um assento nas eleições escocesas de 2021, conquistando 64 assentos, mas novamente falhando em ter a maioria absoluta, formando mais um governo de minoria. O governo de Sturgeon posteriormente entrou em um acordo de compartilhamento de poder com o Partido Verde Escocês. Em 25 de maio de 2022, Sturgeon se tornou a primeira-ministra mais longeva no cargo na história da Escócia, superando o recorde anterior de seu antecessor.[4]
Nicola Sturgeon afirmou em outubro de 2019 que quer um novo referendo sobre a independência em 2020 e abrir negociações com Londres até ao fim de 2019.[5]
Em 15 de fevereiro de 2023, Sturgeon anunciou a sua renúncia do posto de primeira-ministra da Escócia.[6] Sturgeon e o governo em Londres haviam discordado de políticas e controvérsias recentemente, incluindo direitos à pessoas trans,[7] mas afirmou que o motivo da renúncia seria por ser "uma figura polarizadora" na política escocesa.[6] Ela serviu como primeira-ministra até a eleição de seu sucessor em março daquele ano.[6]
Em 11 de junho de 2023, foi detida para interrogatório na sequência de uma investigação às finanças do Partido Nacional Escocês, sendo libertada no mesmo dia sem qualquer acusação.[8]