Nicolas Sarkozy | |
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23.º Presidente da França | |
Período | 16 de maio de 2007 a 15 de maio de 2012 |
Primeiro-ministro | François Fillon |
Antecessor(a) | Jacques Chirac |
Sucessor(a) | François Hollande |
Co-Príncipe de Andorra | |
Período | 16 de maio de 2007 a 15 de maio de 2012 |
Co-Príncipe | Joan Enric Vives i Sicília |
Primeiro-ministro | Albert Pintat (2007–2009) Jaume Bartumeu (2009–2011) Antoni Martí (2011–2012) |
Antecessor(a) | Jacques Chirac |
Sucessor(a) | François Hollande |
Dados pessoais | |
Nome completo | Nicolas Paul Stéphane Sarkozy de Nagy-Bocsa |
Alcunha(s) | Sarko |
Nascimento | 28 de janeiro de 1955 (70 anos) Paris, Ilha de França |
Alma mater | Universidade Paris Oeste Nanterre da Defesa Instituto de Estudos Políticos de Paris |
Esposa | Marie Culioli (1982–1995) Cécilia Ciganer-Albéniz (1996–2007) Carla Bruni (2008–presente) |
Filhos(as) | 4, incluindo Jean |
Partido | União por um Movimento Popular (2002–2015) Reagrupamento para a República (antes de 2002) Os Republicanos (2015–presente) |
Religião | catolicismo |
Profissão | advogado |
Assinatura | ![]() |
Nicolas Paul Stéphane Sarkozy de Nagy-Bocsa (Paris, 28 de janeiro de 1955), é um advogado e político francês, que serviu como 23.º presidente da França entre 2007 e 2012.[1] Foi também, juntamente com o bispo de Urgel, o co-príncipe de Andorra.
Antes de se tornar presidente, foi líder da União por um Movimento Popular (UMP). Durante a presidência de Jacques Chirac, foi Ministro do Interior nos primeiros dois governos de Jean-Pierre Raffarin (de maio de 2002 a agosto de 2004), e depois foi nomeado Ministro das Finanças no último governo de Raffarin (agosto de 2004 a março de 2005), e novamente Ministro do Interior no governo de Dominique de Villepin (2005-2007).
Sarkozy foi também presidente do Conselho Geral do departamento francês de Hauts-de-Seine de 2004 a 2007 e prefeito de Neuilly-sur-Seine, uma das comunas mais ricas da França, de 1983 a 2002. Foi também Ministro do Orçamento no governo de Édouard Balladur durante o último mandato de François Mitterrand. Sarkozy é conhecido por querer revitalizar a economia francesa.
Quando candidato à presidência da França, nas eleições de 2007, ele prometeu reavivar a ética trabalhista, promover novas iniciativas e combater a intolerância. Nas relações exteriores, prometeu um fortalecimento da Entente Cordiale com o Reino Unido e uma cooperação mais próxima com os Estados Unidos. Foi eleito presidente da República com 53,1% dos votos, derrotando Ségolène Royal. Durante seu mandato, fez votar várias reformas, dentre as quais a chamada "Lei da autonomia das universidades" (oficialmente Loi relative aux libertés et responsabilités des universités; em português 'Lei relativa às liberdades e responsabilidades das universidades), em 2007, e a Reforma das aposentadorias, em 2010. Seu mandato foi também marcado pelo impacto da Grande Recessão e da crise da dívida pública da Zona Euro. Candidato à reeleição em 2012, foi derrotado por François Hollande, obtendo 48,4% dos votos no segundo turno. Na ocasião, anunciou que deixaria a atividade política.
Depois de deixar a presidência, permaneceu alguns meses no Conselho Constitucional, do qual é, por direito, membro vitalício.[2] Em 2014, retornou à presidência da Union pour un mouvement populaire (UMP), que renomeou Les Républicains. Deixou a liderança do partido, em 2016, para se candidatar, sem sucesso, à eleição primária presidencial da direita e do centro. Em seguida, retirou-se novamente da vida pública.
Nicolas Sarkozy foi condenado a um ano de prisão, seis meses em prisão efetiva e seis em pena suspensa, em 2024. Sarkozy está acusado de beneficiar de um financiamento ilegal durante a campanha presidencial de 2012.[3]