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Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel
Niccolò di Bernardo dei Machiavelli

Nicolau Maquiavel
Nascimento 03 de maio de 1469
Florença, República Florentina
Morte 21 de junho de 1527 (58 anos)
Florença, República Florentina
Nacionalidade florentina
Magnum opus O Príncipe
Escola/tradição Republicanismo clássico, filosofia do Renascimento e realismo político
Principais interesses Política, história, literatura, música
Assinatura
Assinatura de Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel (em italiano: Niccolò di Bernardo dei Machiavelli; Florença, 3 de maio de 146921 de junho de 1527) foi um filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico de origem florentina do Renascimento.[1] É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna,[1] pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são, e não como deveriam ser.

Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole,[2] cunhou-se um entendimento equivocado da obra completa de Maquiavel. Com o choque de realidade causado pelas suas ideias sobre a dinâmica do poder, seus textos geraram uma ameaça aos valores cristãos vigentes, principalmente devido às análises do poder político da igreja católica contidas em "O Príncipe". Já na literatura e teatro ingleses do século XVII, foi associado diretamente ao Diabo por meio das referências caricaturais e do apelido "Old Nick". Surgiu, aí, na visão do pensamento enganoso e da trapaça, o adjetivo maquiavélico nas línguas ocidentais.[3][4]

Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina, durante o governo de Lourenço de Médici. Entrou para a política aos 29 anos de idade, no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria, onde observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.

Como renascentista, Maquiavel utilizou-se de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas. Entre os conceitos apropriados por ele encontram-se o de virtù e o de fortuna.

  1. a b «NICCOLÒ MACHIAVELLI - BIOGRAPHY» (em inglês). The European Graduate School. Consultado em 28 de setembro de 2012. Arquivado do original em 7 de outubro de 2012 
  2. ESCOREL, Lauro., op. cit., p. 62.
  3. «Folha de S.Paulo - Livros: "Maquiavel não era maquiavélico" - 31/03/2007». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 18 de agosto de 2019 
  4. «El concepto de lo político en Nicolás Maquiavelo». Consultado em 17 de agosto de 2019 

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