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Oswald Spengler

Oswald Spengler
Oswald Spengler
Oswald Spengler
Nascimento 29 de maio de 1880
Blankenburg am Harz
Morte 8 de maio de 1936 (55 anos)
Munique
Sepultamento Nordfriedhof (Munique)
Nacionalidade Alemã
Cidadania Alemanha
Alma mater
Ocupação Historiador e filósofo
Orientador(a)(es/s) Alois Riehl
Obras destacadas A decadência do Ocidente
Movimento estético Movimento Revolucionário Conservador
Causa da morte insuficiência cardíaca
Assinatura
Assinatura de Oswald Spengler

Oswald Arnold Gottfried Spengler (Blankenburg, Harz, 29 de maio de 1880Munique, 8 de maio de 1936) foi um historiador e filósofo alemão, cuja obra O Declínio do Ocidente (1918) foi uma referência nos debates historiográficos, filosóficos e políticos entre os intelectuais europeus, ao longo do século XX.[1][2] A obra de Spengler influenciou autores dos mais diversos espectros políticos e filosóficos, tais como Theodor Adorno, Ludwig Wittgenstein e Ernst Jünger.[2] As ideias decadentistas de Spengler influenciaram direta ou indiretamente obras díspares de autores como Sigmund Freud (O Mal-estar na civilização), René Guénon (A Crise do Mundo Moderno) e Ortega y Gasset (Rebelião das Massas).[3][4]

Spengler foi um escritor muito ativo durante os anos da Primeira Guerra Mundial e no período entre-guerras, apoiando a hegemonia germânica na Europa — embora seus escritos tivessem pouca repercussão fora da Alemanha. Em 1920, escreveu Prussianismo e Socialismo (Preussentum und Sozialismus), obra em que defende uma espécie orgânica e nacionalista de socialismo autoritário não-marxista. Alguns nazistas, incluindo Joseph Goebbels, viram Spengler como um precursor intelectual, mas ele acabou sendo condenado ao ostracismo pelos nazistas, em 1933, por conta de seu pessimismo sobre o futuro da Alemanha e da Europa, bem como por sua recusa em apoiar ideias de superioridade racial.

  1. Mees, Bernard Thomas (1 de janeiro de 2008). The Science of the Swastika (em inglês). [S.l.]: Central European University Press 
  2. a b Ariza Gonzalez, Fernando. "Spengler en el siglo XXI: tendencias actuales de la investigación." Spengler en el siglo XXI: tendencias actuales de la investigación (2018): 159-170.
  3. Cun, Antonia. "Crisis of Modernity." Scientific Journal of Humanistic Studies 3.4 (2011).
  4. Volpi, Franco. O niilismo. São Paulo: Edições loyola, 1999. p. 100

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