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Papa Clemente XIII

Clemente XIII
Papa da Igreja Católica
248° Papa da Igreja Católica
Info/Papa
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Eleição 6 de julho de 1758
Entronização 16 de julho de 1758
Fim do pontificado 2 de fevereiro de 1769
(10 anos, 211 dias)
Predecessor Bento XIV
Sucessor Clemente XIV
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 23 de dezembro de 1731
Nomeação episcopal 11 de março de 1743
Ordenação episcopal 19 de março de 1743
por Papa Bento XIV
Nomeado arcebispo 6 de julho de 1758
Cardinalato
Criação 20 de dezembro de 1737
por Papa Clemente XII
Ordem Cardeal-diácono (1737-1747)
Cardeal-presbítero (1747-1758)
Título São Nicolau no Cárcere (1737-1747)
Santa Maria em Ara Coeli (1747-1755)
São Marcos (1755-1758)
Papado
Brasão
Consistório Consistórios de Clemente XIII
Dados pessoais
Nascimento Veneza, Itália
7 de março de 1693
Morte Roma
2 de fevereiro de 1769 (75 anos)
Nacionalidade italiano
Nome de nascimento Carlo della Torre-Rezzonico
Progenitores Mãe: Vittoria Barbarigo
Pai: Giovanni Battista della Torre-Rezzonico
Títulos anteriores -Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (1740-1743)
-Bispo de Pádua (1743-1758)
Assinatura {{{assinatura_alt}}}
Sepultura Basílica de São Pedro
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de papas

Clemente XIII nascido Carlo della Torre-Rezzonico (Veneza, 7 de março de 1693Roma, 2 de fevereiro de 1769). Foi Papa de 6 de julho de 1758 até a data da sua morte.

Nasceu em Veneza e era filho do barão Giovani Battista della Torre-Rezzonico e de Vitória Barbarigo. No início do pontificado, Clemente XIII escreveu cartas aos soberanos da Europa, empenhados na guerra dos Sete Anos (1756-1763). O novo Papa conseguiu extinguir a velha animosidade entre a sua cidade natal (Florença), e a sede do Papado, Roma. Socorreu o povo na carestia de 1764, acolhendo 14 mil pessoas. Obrigou os latifundiários dos Estados Pontifícios a plantarem suas terras. Mandou velar nos museus as obras artísticas consideradas por alguns de realismo exagerado. Coibiu abusos de copistas inescrupulosos, que se serviam dos Arquivos romanos. Reprovou (1764) o livro em que João Nicolau de Hontheim (Johann Nikolaus von Hontheim), escondido atrás do pseudônimo de Justinus Febronius, atacava a soberania do Papa.

A negação de toda a religião, pregada sob a capa de racionalismo por Voltaire, Rousseau e outros, desencadeou a perseguição aos batalhadores da Igreja, os Jesuítas. Em Portugal o Marquês de Pombal implicou-os num atentado contra o rei Dom José; mandou queimar o Padre Gabriel Malagrida (velho de 72 anos) e expulsou os demais, também do Brasil, onde eram os únicos mestres e a base da instrução. Perseguiam-nos em França o ministro Choiseul e a marquesa de Pompadour; na Espanha o conde de Aranda; no reino de Nápoles o ministro Bernardo Tanucci; no ducado de Parma o chanceler Guillaume du Tillot. Até os cavaleiros de Malta, em sua maioria portugueses, rejeitavam os Jesuítas, apenas defendidos pelo Papa (através da bula Apostolicum pascendi múnus).

Clemente XIII morreu a 2 de Fevereiro de 1769, amargurado pela insistência dos soberanos da família Bourbon, inimigos dos Jesuítas.


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