Paul Biya | |
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Paul Biya | |
2.º Presidente dos Camarões | |
No cargo | |
Período | 6 de novembro de 1982 até atualidade |
Antecessor(a) | Ahmadou Ahidjo |
Sucessor(a) | — |
Primeiro-ministro dos Camarões | |
Período | 30 de junho de 1975 até 6 de novembro de 1982 |
Presidente | Ahmadou Ahidjo |
Antecessor(a) | Ahmadou Ahidjo |
Sucessor(a) | Bello Bouba Maigari |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1933 (91 anos) Mvomeka'a, Camarões |
Nacionalidade | camaronês |
Partido | RDPC |
Paul Biya, nascido Paul Barthélemy Biya'a Bi Mvondo (Mvomeka'a, 13 de Fevereiro de 1933) é um político camaronês, atual presidente da República dos Camarões desde 6 de novembro de 1982.[1][2] É o segundo presidente há mais tempo no poder na África (depois de Teodoro Obiang Nguema Mbasogo), o primeiro há mais tempo no poder no mundo e é também o líder não monarca há mais tempo no poder na história, superando o record de Fidel Castro. Atualmente é o chefe de estado mais velho do mundo.
Nascido no sul de Camarões, Biya ascendeu rapidamente como burocrata sob o presidente Ahmadou Ahidjo na década de 1960, servindo como secretário-geral da Presidência de 1968 a 1975 e depois como primeiro-ministro de Camarões de 1975 a 1982. Ele sucedeu Ahidjo como presidente na renúncia surpresa deste em 6 de Novembro de 1982 e nomeou Biya como presidente. Consolidou o poder em uma tentativa de golpe encenada em 1983-1984, na qual eliminou todos os seus principais rivais.[3] Após este acontecimento, Ahidjo entrou em conflito com Biya, foi exilado em 1983 e morreu em 1989.
Biya introduziu reformas políticas no contexto de um sistema de partido único na década de 1980, aceitando posteriormente a introdução da política multipartidária no início da década de 1990 sob forte pressão. Ele venceu a controversa eleição presidencial de 1992 com 40% do voto plural em votação única e foi reeleito por ampla margem em 1997, 2004, 2011 e 2018. Políticos da oposição e governos ocidentais alegaram irregularidades na votação e fraude em cada uma das eleições. Muitas fontes independentes forneceram evidências de que ele não ganhou as eleições em 1992 e que as eleições subsequentes sofreram fraude desenfreada.[4]
Seu regime é apoiado pela França, uma das ex-potências coloniais de Camarões, que lhe fornece armas e treina suas forças militares. A França também é o principal investidor estrangeiro em Camarões, à frente dos Estados Unidos.