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O plataformismo é uma tendência dentro do anarquismo que salienta a necessidade de uma forte organização dentro do movimento anarquista, para que possam ser capazes de influenciar efetivamente as classes trabalhadoras. Os grupos "plataformistas" rejeitam o modelo de vanguardismo leninista. Visam, em vez disso, "fazer das ideias anarquistas as principais ideias dentro da luta de classes"[1]. Os quatro princípios fundamentais pelos quais uma organização anarquista deve operar, segundo os plataformistas, são a unidade ideológica, a unidade tática, a responsabilidade coletiva e o federalismo.
Em geral, os grupos plataformistas tem como objetivo expandir a influência das ideias e métodos anarquistas na classe operária e camponesa, com grupos específicos de anarquistas influenciando as pessoas "comuns", ao invés de criar militantes de extrema esquerda. Isso geralmente implica uma disposição para trabalhar em campanhas de assunto único, com sindicatos e grupos comunitários e lutar por reformas imediatas, ligando-se a um projeto de construção da consciência e da organização popular. Portanto, os plataformistas rejeitam abordagens que possam vir a prejudicar tal objetivo, como por exemplo o anarquismo insurrecionário, assim como posições anti-sindicais ou que rejeitem a atividade de movimentos anti-imperialistas[2].
A denominação "Plataformista" deriva do manifesto conhecido como Plataforma Organizacional para uma União Geral de Anarquistas (Proposta), também conhecida como Plataforma Organizacional dos Comunistas Libertários[3], publicada em 1926 no periódico Dielo Truda do Grupo de Anarquistas Russos no Estrangeiro. O grupo, formado por veteranos anarquistas exilados da Revolução de Outubro de 1917 (o mais notável, Nestor Makhno, que teve um importante papel durante a Revolução Ucraniana de 1918-1921), ao formular as ideias da Plataforma, basearam-se em suas experiências durante a Revolução Russa e na vitória dos bolcheviques sobre os anarquistas e outros grupos de esquerda. A Plataforma tinha como intenção abordar e explicar as falhas do movimento anarquista durante os acontecimentos da Revolução Russa. O documento recebeu tanto elogios quanto críticas por outros anarquistas, e à época provocou um grande debate dentro do movimento[4].
Hoje, o plataformismo é uma corrente importante dentro do movimento anarquista internacional. Cerca de trinta organizações plataformistas e especifistas estão ligados entre si no projeto Anarkismo.net, que inclui grupos da África, América Latina, América do Norte e Europa.[2] Pelo menos em termos de número de organizações afiliadas,[5] a rede Anarkismo é maior do que outros organismos anarquistas internacionais, como a Internacional de Federações Anarquistas sintetista[6] e a Associação Internacional dos Trabalhadores anarcossindicalista. Entretanto, a rede Anarkismo não é uma "internacional" anarquista formal e não tem intenção de competir com outras organizações anarquistas.
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