Polietileno tereftalato Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | poly(ethylene terephthalate) |
Abreviação | PET |
Identificadores | |
Número CAS | |
Propriedades | |
Fórmula molecular | (C10H8O4)n |
Densidade | 1,3 g·cm-3 (20 °C)[2] |
Ponto de fusão |
> 250 °C[2] |
Solubilidade em água | praticamente insolúvel[2] |
Condutividade térmica | 0.15 W m-1 K-1[1] |
Índice de refracção (nD) | η20 = 1.57 - 1.58[1] |
Viscosidade | 0.7 - 1.0 dL/g[3] |
Compostos relacionados | |
Polímeros relacionados | Polinaftalato de etileno (PEN, formado por ácido naftaleno dicarboxílico e etilenoglicol) Politereftalato de trimetileno (PTT, formado por ácido tereftálico e propano-1,3-diol) Politereftalato de butileno (PBT, formado por ácido tereftálico e butano-1,4-diol) |
Compostos relacionados | Ácido tereftálico e Etilenoglicol (monômeros) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Polietileno tereftalato, ou PET, é um polímero termoplástico patenteado em 1941 por dois químicos britânicos, John Rex Whinfield e James Tennant Dickson, formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de embalagens para bebidas.
É um poliéster por possuir o grupo funcional éster na sua cadeira principal, e possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esse plástico amolece, funde e pode ser novamente moldado.
As garrafas produzidas com este polímero só começaram a ser fabricadas na década de 70, após cuidadosa revisão dos aspectos de segurança e meio ambiente.
No começo dos anos 80, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram a coleta dessas garrafas, reciclando-as inicialmente para fazer enchimento de almofadas. Com a melhoria da qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como tecidos, lâminas e garrafas para produtos não alimentícios.
Mais tarde na década de 90, o governo americano autorizou o uso deste material reciclado em embalagens de alimentos.
ainda é amplamente utilizado para a fabricação de engarrafados, quando na década de 1970, houve a necessidade da produção de garrafas maiores, de peso leve e inquebráveis, para armazenar bebidas carbonatadas, assim, este polímero conseguiu se ajustar perfeitamente às exigências. As características do PET (grau de garrafa) estão relacionadas com a transparência, resistente ao desgaste e resistente à corrosão, possuindo acabamento de alta resistência e suave, sendo amplamente utilizado para garrafas PET de água mineral, suco, óleo comestível, produtos farmacêuticos, cosméticos, etc
O PET também possui uma baixa absorção de água e boa resistência às forças atrativas, pois a resistência à tração do filme de PET é similar à do filme de alumínio, e é três vezes maior que a do filme para PC e PA. O filme de PET é aparentemente transparente e sua resistência à tração pode atingir 1/3 ~ 1/2 da do aço, se for processada por desenho orientado, pois é um dos filmes termoplásticos mais resistentes existentes. Quando esse o PET é queimado, apresenta uma chama de cor amarelada que corre o risco de explodir durante a queima, mesmo quando afastada do fogo, continua a queimar até ser todo consumido.
O polietileno tereftalato tem sua temperatura de transição vítrea em torno de 70 a 120 ºC,[3] e sua cristalinidade acima de 50%,[3] características que auxiliam nas funções em que o polímero é empregado atualmente.