Alemanha Nazi (português europeu) ou Nazista (português brasileiro), também chamada de Terceiro Reich (oficialmente, desde 1943, Grande Reich Alemão), são nomes comuns para a Alemanha durante o período entre os anos de 1933 e 1945, quando o seu governo era controlado por Adolf Hitler e pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), mais conhecido como Partido Nazista. Sob o governo de Hitler, a Alemanha foi transformada em um Estado totalitário fascista que controlava quase todos os aspectos da vida. A Alemanha nazista deixou de existir após as forças aliadas derrotarem os alemães em maio de 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial na Europa.
O racismo e o antissemitismo eram, especialmente, uma característica central do regime. Os povos germânicos — também referido como raça nórdica — foram considerados a representação mais pura do arianismo e, portanto, a raça superior. Judeus e outros grupos considerados indesejáveis foram perseguidos ou assassinados e a oposição ao governo de Hitler foi brutalmente reprimida. Membros da oposição liberal, socialista e comunista foram mortos, presos ou forçados ao exílio. As igrejas cristãs também foram oprimidas, sendo muitos de seus líderes presos. A educação era focada na biologia racial, política populacional e aptidão para o serviço militar. Carreira e oportunidades educacionais para as mulheres foram reduzidas. A recreação e o turismo foram organizados através do programa "Força pela Alegria" e os Jogos Olímpicos de Verão de 1936 apresentaram o Terceiro Reich ao cenário internacional. Joseph Goebbels, o ministro de propaganda, fez uso efetivo de filmes, manifestações de massa e da hipnotizante oratória de Hitler para controlar a opinião pública alemã. O governo controlava a expressão artística, promovendo formas de arte específicas, enquanto desencorajava ou proibia outras e etc.
A Alemanha nazista fez exigências territoriais cada vez mais agressivas e ameaçou entrar em guerra caso não fosse atendida. A Áustria e a Tchecoslováquia foram tomadas em 1938 e 1939. Hitler fez um pacto com Josef Stálin e invadiu a Polônia em setembro de 1939, o que deu início a Segunda Guerra Mundial na Europa. Em aliança com a Itália fascista e outras Potências do Eixo, a Alemanha conquistou a maior parte da Europa em 1940 e ameaçou o Reino Unido. Reichskommissariate assumiram o controle brutal das áreas conquistadas e uma administração alemã foi fundada no que restou da Polônia.
A Noite das Facas Longas foi um expurgo que aconteceu na Alemanha Nazista na noite do dia 30 de junho para 1 de julho de 1934, quando a direção do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP; o Partido Nazista) decidiu executar dezenas de seus membros políticos, sendo a maioria da Sturmabteilung (SA), uma organização paramilitar do partido.
Adolf Hitler revoltou-se contra o líder das SA, Ernst Röhm, pois este ansiava em transformar seus liderados (que já contavam com três milhões de integrantes, chamados de camisas pardas) no embrião do futuro exército da Alemanha Nazista e via o uso da violência nas ruas como melhor modo de disciplina, algo totalmente contra o regime que Hitler queria impor na sociedade alemã. Além disso, os interesses de Röhm iam de encontro aos da Reichswehr, o exército alemão do período entre-guerras, cujos oficiais — em especial o marechal Paul von Hindenburg, presidente da nação na época — não toleravam a figura de Röhm, em razão de sua homossexualidade, fraqueza a vícios e o medo de que Röhm viesse a tentar derrubar o regime nazista, podendo assim criar uma revolta no povo alemão e conseqüentemente a queda de Hitler.
Com isso, Hitler, chanceler da Alemanha nomeado por Hindenburg, decidiu não entrar em choque com o poder político dos militares e, ao invés disso, fazer um expurgo contra as autoridades máximas da SA e seus inimigos políticos. Antes do seu acontecimento, o evento foi classificado com o codinome "Colibri" (em alemão: Kolibri), que se tornou palavra-chave para iniciar a operação. A frase "Noite das Facas Longas" origina-se de um verso de uma canção das SA, e significa massacre.
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Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de outubro de 1900 – Lüneburg, 23 de maio de 1945) foi um Reichsführer das Schutzstaffel (comandante militar da SS), e um dos principais líderes do Partido Nazi (NSDAP) da Alemanha Nazi. Himmler foi um dos homens mais poderosos da Alemanha Nazi e um dos principais responsáveis directos pelo Holocausto.
Em 1929, foi nomeado Reichsführer-SS por Hitler. Nos 16 anos seguintes, desenvolveu as SS de um simples batalhão de 290 homens, para um grupo poderoso, com a sua própria secção militar, e, de acordo com ordens de Hitler, implementou, e controlou, os campos de concentração nazi. Ficou conhecido por ter boas capacidade de organização, e por seleccionar subordinados altamente competentes. A partir de 1943, assumiu os cargos de Chefe da Polícia Alemã e Ministro do Interior, supervisionando toda a política interna e externa, e as forças de segurança, incluindo a Gestapo (Polícia Secreta do Estado).
Pouco antes do final da guerra, verificando que estava perdida, tentou encetar conversações de paz com os Aliados sem o conhecimento de Hitler. Ao saber disto, Hitler destituiu-o de todas as suas funções em Abril de 1945, e ordenou a sua prisão. Himmler tentou esconder-se, mas foi detido e depois preso pelas forças britânicas, assim que a sua identidade foi descoberta. Enquanto se encontrava detido pelo britânicos, suicidou-se no dia 23 de Maio de 1945.