Estado Livre Associado de Porto Rico | |
---|---|
Estado Libre Asociado de Puerto Rico (espanhol) Commonwealth of Puerto Rico (inglês) | |
Lema: Joannes est nomen ejus (Latim: João é seu nome) | |
Hino: La Borinqueña | |
Capital e maior cidade |
San Juan 18°27′00″N 66°04′00″W |
Língua oficial | Espanhol e inglês |
Gentílico | porto-riquenho (a) porto-riquense[1] |
Governo | Commonwealth e território não incorporado dos Estados Unidos |
• Presidente | Joe Biden |
• Governador | Pedro Pierluisi |
• Chefe de Justiça | Callum Hernández |
Commonwealth e livre associação com os Estados Unidos | |
• Tratado de Paris | 10 de dezembro de 1898 |
• Constituição atual | 25 de julho de 1952 |
Área | |
• Total | 9.104 km² (169.º) |
• Água (%) | 1,6 |
População | |
• Estimativa para 2023 | 3 205 691[2] hab. (136.º) |
• Censo 2020 | 3 285 874 hab. |
• Densidade | 438 hab./km² (21.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2021 |
• Total | US$ 112,3 bilhões(N/A.º) |
• Per capita | US$ 35,943 (N/A.º) |
IDH (2012) | 0,865 (28.º) – muito alto[3] |
Moeda | Dólar americano (USD) |
Fuso horário | Fuso horário Padrão do Atlântico (UTC-4) |
• Verão (DST) | (UTC-4) |
Cód. ISO | PRI |
Cód. Internet | .pr |
Cód. telef. | ++1 espec. +1-787 and +1-939 |
Porto Rico (em castelhano e inglês: Puerto Rico), oficialmente Estado Livre Associado de Porto Rico (em castelhano: Estado Libre Asociado de Puerto Rico; em inglês: Commonwealth of Puerto Rico) é um território não incorporado dos Estados Unidos localizado no nordeste do Mar do Caribe. É um arquipélago entre as Grandes Antilhas que inclui a ilha principal de Porto Rico e uma série de pequenas, como Mona, Culebra e Vieques. A cidade capital e mais populosa é San Juan. Suas línguas oficiais são o espanhol e o inglês, embora o espanhol predomine.[4] A população da ilha é de aproximadamente 3,4 milhões. A rica história local, o clima tropical, as paisagens naturais diversas, a cozinha tradicional e os incentivos fiscais atrativos fazem dele um destino popular para viajantes de todo o mundo.
Originalmente povoada pelo povo taíno, a ilha foi reivindicada em 1493 por Cristóvão Colombo para a Coroa de Castela durante sua segunda viagem. Mais tarde, sofreu tentativas de invasão dos franceses, holandeses e britânicos. Quatro séculos de governo colonial espanhol transformaram as paisagens étnicas, culturais e físicas da ilha, principalmente com ondas de escravos africanos e colonizadores canários e andaluzes. Na imaginação imperial espanhola, Porto Rico desempenhou um papel secundário, mas estratégico, quando comparado às colônias mais ricas como o Vice-Reino do Peru e as partes do continente da Nova Espanha.[5][6] O controle administrativo distante da Espanha continuou até o final do século XIX, ajudando a produzir uma cultura e uma língua crioula distinta que combina elementos dos nativos americanos, africanos e ibéricos.[7] Em 1898, após a Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos adquiriram Porto Rico junto com outras colônias espanholas nos termos do Tratado de Paris.
Os porto-riquenhos são por lei cidadãos naturais dos Estados Unidos e podem circular livremente entre a ilha e o continente.[8] Como não é um estado, Porto Rico não tem voto no Congresso dos Estados Unidos, que rege o território com jurisdição total através da Lei de Relações Federais de Porto Rico de 1950. Como um território não incorporado dos Estados Unidos, os residentes na ilha não possuem direitos de voto em nível nacional e não votam para presidente e vice-presidente dos Estados Unidos.[9] O Congresso aprovou uma constituição local, permitindo que os cidadãos no território elegessem um governador.
Um referendo de 2012 mostrou que uma maioria (54% daqueles que votaram) discordava da "forma atual de estatuto territorial", sendo que a transformação em um estado foi a opção preferida entre aqueles que votaram por uma mudança, embora um número significativo de pessoas não tenha respondido a esta questão.[10] Outro referendo realizado em 11 de junho de 2017, mostrou um apoio expressivo para o estatuto de estado (97,18%), embora a participação tenha sido historicamente baixa (apenas 22,99% dos eleitores registrados).[11] No início de 2017, a crise da dívida do governo porto-riquenho criou sérios problemas. A dívida havia subido para 70 bilhões de dólares em um período com 12,4% de desemprego. A dívida aumentou durante uma década de recessão.[12] Esta foi a segunda grande crise financeira a afetar a ilha após a Grande Depressão, quando o Governo dos Estados Unidos, em 1935, proporcionou esforços de ajuda através da Administração de Reconstrução de Porto Rico.[13]