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PRIDE Fighting Championships | |
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Privada | |
Atividade | Promoção de Artes Marciais Mistas |
Fundação | 11 de outubro de 1997 (27 anos) |
Fundador(es) | Nobuyuki Sakakibara |
Destino | Comprado pela Zuffa |
Encerramento | 4 de outubro de 2007 (17 anos) |
Sede | Tokyo, Japão |
Empresa-mãe | Dream Stage Entreteniment (1997-2007) Zuffa/WME-IMG |
Sucessora(s) | DREAM RIZIN Fighting Federation |
Website oficial | http://www.pridefc.com/ |
PRIDE Fighting Championships, Pride FC ou simplesmente Pride foi um evento internacional de artes marciais mistas (MMA), organizado pela empresa DSE (Dream Stage Entertainment), tendo Nobuyuki Sakakibara como presidente e Nobuhiko Takada como diretor técnico.
Os seus eventos eram realizados no Japão, sendo considerado o maior e mais popular evento de MMA do mundo durante os seus 10 anos de existência. O Pride realizou o evento de MMA com maior público ao vivo em 2002, em uma coprodução com a K-1 chamada Pride/Shockwave Dynamite, com público recorde de 91.107 espectadores.[1] Seus eventos eram transmitidos para milhões pelo pay-per-view e TV Aberta no Japão e em mais de 40 países. Em 2006, o Pride saiu pela primeira vez do Japão, realizando um evento nos Estados Unidos.[2]
O Pride foi criado em 1997 como forma de marcar uma luta entre Nobuhiko Takada, lenda da Luta Livre Profissional japonesa (Puroresu) e Rickson Gracie, lutador de Jiu-jitsu brasileiro da família Gracie e campeão de vale-tudo no Brasil. O primeiro evento (depois conhecido como Pride 1) teve um público de 40.000 espectadores e atraiu a atenção da mídia japonesa. Com o sucesso do primeiro evento, e o UFC na época em crise, o PRIDE se tornou a principal organização do nascente desporto do MMA.[2] Com suas origens na luta livre profissional japonesa, o PRIDE era conhecido pelo seu foco no espetáculo e no entretenimento. Seus eventos eram realizados com grandes cerimônias de abertura e entradas elaboradas dos lutadores. Não havia classes de peso formais - exceto para lutas pelo cinturão do campeonato e os torneios "Grand Prix" - e os lutadores frequentemente enfrentavam oponentes de pesos totalmente diferentes.[2] As regras do PRIDE também eram mais permissivas do que as Regras Unificadas das Artes Marciais Mistas (usadas pelo UFC), permitindo chutes, pisões e joelhadas em oponentes caídos, arremessar oponentes no chão diretamente na cabeça e permitia mais roupas de luta, incluindo sapatilhas de wrestling e keikogis. As lutas eram disputadas em um ringue de cordas semelhante ao boxe e duravam um round inicial de dez minutos, seguida por dois rounds de cinco minutos.[3]
O evento contava com os melhores lutadores de todos os cantos do mundo, com grande participação brasileira. Alguns lutadores lendários que passaram pelo PRIDE incluem Fiódor Emelianenko, Wanderlei Silva, Maurício "Shogun" Rua, Quinton "Rampage" Jackson, Mirko "Cro-cop", Dan Henderson, Kazushi Sakuraba, Antônio Rodrigo "Minotauro" Nogueira, Fabrício Werdum, Anderson "Spider" Silva, Alistair Overeem, Mark Coleman, entre outros.
Em 2006, a revelação das ligações entre a Yakuza e os executivos da DSE levaram ao fim dos lucrativos contratos com a TV Fuji e a uma crise financeira na DSE.[2] O Pride foi comprado pela Zuffa, empresa-mãe do Ultimate Fighting Championship (UFC) dos Estados Unidos, o objetivo inicial era continuar o evento separadamente e fazer disputas entre as duas promoções, mas isso não se materializou e foi decretado o fim do evento em outubro de 2007.[4]
Em 13 de novembro de 2008, seus antigos organizadores criaram o DREAM, em parceira com o K-1, evento que é considerado o "renascimento" do PRIDE.[5] Em 2015 o co-fundador do Pride, Nobuyuki Sakakibara criou o RIZIN Fighting Federation após a falência do DREAM em 2012.