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Psicologia do trabalho,é uma subdisciplina da psicologia que se dedica ao estudo, concepção, avaliação e reestruturação das atividades de trabalho. Próxima à psicologia do trabalho se encontra a psicologia organizacional ou das organizações, que se dedica sobretudo ao estudo dos aspectos organizacionais de firmas e empresas. Devido à grande proximidade entre as duas áreas, elas são muitas vezes tratadas conjuntamente sob a designação psicologia do trabalho e das organizações. Outra disciplina próxima é a ergonomia, que se dedica também à estruturação do trabalho humano, mas de maneira mais acentuada ao sistema homem-máquina.[1] Entre as tarefas da psicologia do trabalho estão: (a) Seleção e recrutamento profissional; (b) Treinamento e avaliação de desempenho profissional e o aconselhamento e orientação profissional,[2][3][4] Essa ultima encontra-se formulada desde as primeiras concepções dessa aplicação da psicologia. Para Hugo Münsterberg (1863 — 1916) trata-se da aplicação dos conhecimentos psicológicos ao estudo do trabalho diferenciado em profissões.[5]
Uma história da psicologia aplicada ao trabalho, psicologia industrial ou organizacional deve recuperar ou distinguir as duas principais aplicações desta disciplina científica ao trabalho: a Ergonomia ou estudo científico da relação entre o homem a máquina, o ambiente e a organização do trabalho[6] e a Profissiografia do início do século, elemento fundamental dos estudos organizacionais dos políticas empresariais dos "planos de cargos e salários" e da CBO, a Classificação Brasileira de Ocupações de uso nos órgãos governamentais. Essa atividade já foi definida na segunda metade do séc. XX como: Profissiologia "a disciplina das atividades profissionais, onde se destaca a parte denominada profissiografia ou estudo analítico das atividades profissionais procedendo a sua sistemática classificação profissiológica.[7] ou seja não se limitando ao métodos de "tempos e movimentos" do engenheiro americano Frederick Taylor (1856-1915).