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Quatro causas

Início da obra Metafísica, de Aristóteles, em um incunábulo de 1483.

As quatro causas são a base teórica formulada por Aristóteles para o estudo das causas (etiologia) acerca de quaisquer fenômenos. No Livro I (ou Alpha Maior) da Metafísica, Aristóteles sintetiza nessa teoria as concepções de causas (αιτíα, em grego) dos principais filósofos gregos que o antecederam, como Tales de Mileto, Pitágoras, Parmênides e Platão. Desse modo, a teoria de Aristóteles mostra como foi possível que esses e outros filósofos tratassem de causas dos fenômenos de maneiras tão distintas, pois eles estavam abordando diferentes tipos de causas. Nesse sentido, na Metafísica, Aristóteles baseia sua teoria na opinião comum (communis opinio) dos homens comuns e dos doutos, particularmente no pormenorizado exame das opiniões dos filósofos que o precederam e se notabilizaram por tratar do tema.[1] Complementarmente, Aristóteles, em outra obra, a Física, após uma abordagem histórica do assunto, dá explicações teóricas mais minuciosas dos quatro tipos de causas e aborda problemas filosóficos relacionados à causalidade, como, no capítulo 4 do Livro II, acerca do acaso e do espontâneo.[2]

  1. Reale & Aristóteles 2005, p. 59.
  2. Dutra 2009, p. 113-115.

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