O realismo australiano, também chamado de materialismo australiano, é uma escola de filosofia que floresceu na primeira metade do século XX em diversas universidades da Austrália, incluindo a Universidade Nacional Australiana, a Universidade de Adelaide e a Universidade de Sydney, e cuja reivindicação central, afirmada pelo principal teórico, John Anderson, foi que " tudo o que existe ... é real, ou seja, é uma situação ou ocorrência espacial e temporal que está no mesmo nível de realidade que qualquer outra coisa que existe".[1] Juntamente com isso estava a ideia de Anderson de que “todo fato (que inclui todo “objeto”) é uma situação complexa: não há fatos simples, atômicos, objetos que não possam ser, por assim dizer, expandidos em fatos”.[2] Teóricos proeminentes dessa escola foram, incluindo Anderson,[3] David Malet Armstrong, JL Mackie, Ullin Place, JJC Smart e David Stove. O rótulo "realista australiano" foi conferido aos assistentes de Anderson por AJ Baker em 1986, com aprovação mista dos filósofos realistas australianos.[4] :p188 David Malet Armstrong "sugeriu, meio a sério, que 'a forte luz do sol e a dura paisagem marrom da Austrália força a realidade sobre nós'".[5]