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Reconhecimento internacional do Estado da Palestina

  Os países que reconhecem o Estado da Palestina.

Em maio de 2024, a Palestina é reconhecida como um país – neste caso, como um Estado soberano – por 143 dos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas, representando uma porcentagem de 74% dos membros da ONU. O Estado da Palestina é um Estado observador não membro da Assembleia Geral das Nações Unidas desde 2012.[1][2]

O reconhecimento internacional do Estado da Palestina tem sido o objetivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) desde que a Declaração de Independência da Palestina proclamou o estabelecimento do Estado da Palestina em 15 de novembro de 1988 em Argel, na Argélia, em uma sessão extraordinária no exílio do Conselho Nacional Palestino.

A declaração foi prontamente reconhecida por uma série de países, e até o final do ano de 1988, o Estado já havia sido reconhecido por mais de 80 países. Em fevereiro de 1989, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o representante da OLP reivindicou o reconhecimento da região por 94 estados. Como parte de uma tentativa de resolver o permanente conflito israelo-palestino, o Acordo de Oslo assinado entre Israel e a OLP, em setembro de 1993, estabeleceu a Autoridade Nacional Palestina (ANP) como uma administração interina auto-regular nos territórios palestinianos. Israel não reconhece a Palestina como um Estado e mantém de facto o controle militar em todos os territórios.

Em 2024, 146 dos 193 Estados soberanos membros,[3] ou 76%, da ONU, reconheciam o Estado da Palestina. Muitos dos países que não reconhecem o Estado da Palestina, no entanto, reconhecem a OLP como "representante dos palestinos".[4]

Ainda em maio de 2024, três países europeus em declaração, deixaram a neutralidade para anunciarem por meio de seus representantes que reconheciam o Estado da Palestina. O fato ocorreu no dia 22 de maio, quando os Primeiro-Ministro da Noruega, Jonas Støre, o Primeiro-Ministro da Espanha, Pedro Sánchez e o Primeiro-Ministro da Irlanda, Simon Harris, em comitiva de imprensa assim o anunciaram. As declarações não foram bem recebidas por Israel que após o anúncio, convocou os seus embaixadores na Noruega, Espanha e Irlanda para regressarem a Tel Aviv.[5][6][7] E no início de junho foi a vez da Eslovênia reconhecer formalmente a Palestina. [3] [8]

Israel e uma série de outros países não reconhecem a Palestina, tomando a posição de que o estabelecimento deste Estado só pode ser determinado através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina. Os principais problemas atualmente obstruindo um acordo são a fronteira, segurança, direitos marítimos, o status de Jerusalém e a liberdade de acesso à locais religiosos.[9]

  1. United Nations A/67/L.28 General Assembly Arquivado em 1 dezembro 2012 no Wayback Machine. 26 November 2012.
  2. «Palestinians win implicit U.N. recognition of sovereign state». Reuters. 29 November 2012. Consultado em 29 November 2012  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  3. a b «Parlamento da Eslovênia aprova reconhecimento da Palestina». Notícias ao Minuto Brasil. 5 de junho de 2024. Consultado em 8 de junho de 2024 
  4. «Depois de Espanha, Irlanda e Noruega, Parlamento da Eslovênia também reconhece a Palestina como Estado». G1. 4 de junho de 2024. Consultado em 8 de junho de 2024 
  5. Nadir, Patrícia. «Brasil recebe com satisfação reconhecimento da Palestina por Espanha, Noruega e Irlanda». CNN Brasil. Consultado em 23 de maio de 2024 
  6. «Três países europeus reconhecem a Palestina como Estado». G1. 23 de maio de 2024. Consultado em 23 de maio de 2024 
  7. «Espanha, Irlanda e Noruega vão reconhecer Palestina como Estado». Folha de S.Paulo. 22 de maio de 2024. Consultado em 23 de maio de 2024 
  8. «Parlamento da Eslovênia aprova reconhecimento da Palestina». Folha de S.Paulo. 5 de junho de 2024. Consultado em 8 de junho de 2024 
  9. UN General Assembly GA/11317. General Assembly Votes Overwhelmingly to Accord Palestine 'Non-Member Observer State' Status in United Nations. 29 November 2012.

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