JAS-39 Gripen | |
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Um Saab Gripen da força aérea sueca | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Caça de ataque e reconhecimento com turbofan, monoplano monomotor |
País de origem | Suécia |
Fabricante | Saab AB |
Período de produção | 1987 – presente |
Quantidade produzida | ~ 300 (2023)[1] |
Custo unitário | US$ 68,90 milhões (2006) |
Primeiro voo em | 9 de dezembro de 1988 (36 anos) |
Introduzido em | 1 de novembro de 1997 |
Tripulação | 1 (2 no JAS 39D e F) |
Carga útil | 5 300 kg (11 700 lb) |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 14,1 m (46,3 ft) |
Envergadura | 8,4 m (27,6 ft) |
Altura | 4,5 m (14,8 ft) |
Área das asas | 30 m² (323 ft²) |
Alongamento | 2.4 |
Notas | |
Para outras informações, acesse a seção Especificações. |
Saab JAS 39 Gripen, também designado como F-39 Gripen,[2] é um caça multiuso leve monomotor de quarta geração e meia fabricado pela empresa aeroespacial Saab, da Suécia. Foi projetado para substituir o Saab 35 Draken e o 37 Viggen na Força Aérea Sueca (Flygvapnet). O Gripen tem uma configuração de asas em delta e canard, além de controles de voo fly-by-wire. Ele é alimentado por um Volvo RM12 e tem uma velocidade máxima de Mach 2. Tais aeronaves mais tarde foram modificadas para os padrões de interoperabilidade da OTAN e para o reabastecimento aéreo. "JAS" é a abreviatura de "Jakt, Attack, Spaning" (em português Caça, Ataque, Reconhecimento),[3] e "Gripen" (do grego: Γρύπας, Gryphus e em português, Grifo) é o nome da criatura mitológica da antiguidade, meio leão, meio águia, cuja imagem também está presente no logotipo da própria marca Saab.[4]
Em 1979, o governo sueco iniciou estudos de desenvolvimento para uma aeronave capaz de missões de caça, ataque e reconhecimento para substituir o Saab 35 Draken e o 37 Viggen. Um novo projeto da Saab foi selecionado e desenvolvido como o JAS 39, voando pela primeira vez em 1988. Após dois acidentes durante o desenvolvimento do voo e subsequentes alterações no software de controle de voo da aeronave, o Gripen entrou em serviço com a Força Aérea Sueca em 1997. Variantes atualizadas, com aviônicos mais avançados e adaptações para tempos de missão mais longos, começaram a entrar em serviço em 2003.
Com o objetivo de comercializar os aviões para clientes externos, a Saab formou várias parcerias e esforços colaborativos com várias empresas aeroespaciais no exterior. Um exemplo desses esforços foi o Gripen International, uma parceria entre a Saab e a BAE Systems, formada em 2001. A Gripen International foi responsável pelo marketing da aeronave e esteve fortemente envolvida na exportação bem-sucedida do tipo para a África do Sul; a organização foi posteriormente dissolvida em meio a alegações de suborno empregado para garantir o interesse e as vendas estrangeiras. No mercado de exportação, o Gripen alcançou um sucesso moderado em vendas para nações na Europa Central, África do Sul e Sudeste Asiático; há suspeita de suborno em alguns desses contratos, mas as autoridades encerraram a investigação em 2009.[5]
Uma outra versão, designada Gripen JAS 39E/F, está em desenvolvimento desde 2014; ele foi referido como Gripen NG ou Super-JAS.[6] As mudanças incluem a adoção de um novo grupo motopropulsor, o General Electric F414G, um radar ativo de varredura eletrônica, além de um aumento significativo da capacidade interna de combustível. A Saab propôs outros modelos derivados, incluindo um Sea Gripen versão naval para operações de transporte e uma aeronave opcionalmente tripulada. A Suécia e o Brasil encomendaram o Gripen E/F e a Suíça selecionou-o para aquisição. Até 2023, mais de 300 Gripens foram construídos.[1]