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Sarampo

Sarampo
Sarampo
Criança com mancha na pele característica do sarampo, quatro dias após o início dos sintomas
Especialidade Infectologia
Sintomas Febre, tosse, corrimento nasal, olhos inflamados, mancha na pele[1][2]
Complicações Pneumonia, convulsões, encefalite, panencefalite esclerosante subaguda[3]
Início habitual 10 a 12 dias após exposição ao vírus[4][5]
Duração 7 a 10 dias[4][5]
Causas Vírus do sarampo[1]
Prevenção Vacina contra o sarampo[4]
Tratamento Cuidados de apoio[4]
Frequência 20 milhões por ano[1]
Mortes 73 400 (2015)[6]
Classificação e recursos externos
CID-10 B05.-
CID-9 055
CID-11 1826431497
DiseasesDB 7890
MedlinePlus 001569
eMedicine derm/259 emerg/389 ped/1388
MeSH D008457
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Sarampo é uma doença altamente contagiosa causada pelo vírus do sarampo (Measles morbillivirus).[1][7] Os sinais e sintomas iniciais geralmente incluem febre, muitas vezes superior a 40 ºC, tosse, corrimento nasal e olhos inflamados.[1][2] Dois ou três dias depois do início dos sintomas formam-se no interior da boca pequenos pontos brancos, denominados sinais de Koplik. Entre três a cinco dias depois do início dos sintomas aparece uma mancha vermelha e plana que geralmente tem início na face e daí se espalha para o resto do corpo.[2] Os sintomas começam-se a manifestar entre dez e doze dias depois do contágio e duram entre sete a dez dias.[4][5] Em cerca de 30% dos casos ocorrem complicações, as quais podem incluir, entre outras, diarreia, cegueira, inflamação do cérebro e pneumonia.[4][8] A rubéola e a roséola, apesar de causarem sintomas semelhantes aos do sarampo, são causadas por vírus diferentes e apresentam características distintas.[9]

O sarampo transmite-se facilmente por via aérea através da tosse e espirros de uma pessoa infetada. Pode também ser transmitida através do contacto com a saliva ou secreções nasais.[4] Nove em cada dez pessoas que não estão imunizadas e partilham um espaço com uma pessoa infetada contraem a doença. As pessoas infetadas podem infetar outras pessoas desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da mancha vermelha.[8] As pessoas geralmente só contraem a doença uma única vez na vida.[4] A confirmação do vírus em casos suspeitos através de exames é importante para a saúde pública.[8]

A vacina contra o sarampo é eficaz na prevenção da doença. Atualmente, cerca de 85% das crianças em todo o mundo são vacinadas. A vacinação diminuiu em 75% o número de mortes por sarampo entre 2000 e 2013.[4] Não existe tratamento específico. Os cuidados de apoio podem melhorar o prognóstico.[4] Entre estes cuidados estão a administração de solução de reidratação oral (líquidos ligeiramente adocicados e salgados), ingestão de alimentos saudáveis e medicamentos para controlar a febre.[4][5] No caso de ocorrer uma infeção bacteriana secundária, como a pneumonia, podem ser administrados antibióticos. Em países desenvolvidos, recomenda-se também a suplementação com vitamina A.[4]

O sarampo afeta anualmente cerca de 20 milhões de pessoas,[1] a maioria das quais nas regiões em desenvolvimento de África e da Ásia.[4] É a doença que mais mortes causa entre as doenças evitáveis por vacina.[10] Em 2013 causou a morte a 96 000 pessoas, uma diminuição em relação às 545 000 em 1990.[11] Estima-se que em 1980 a doença tenha causado 2,6 milhões de mortes.[4] A maior parte das mortes ocorre em crianças com menos de cinco anos de idade.[4] O risco de morte entre os infetados é de cerca de 0,2%,[8] mas pode ascender aos 10% em pessoas desnutridas. Acredita-se que não infete outros animais.[4]

  1. a b c d e f Caserta, MT, ed. (setembro de 2013). «Measles». Merck Manual Professional. Merck Sharp & Dohme Corp. Consultado em 23 de março de 2014 
  2. a b c «Measles (Rubeola) Signs and Symptoms». cdc.gov. 3 de novembro de 2014. Consultado em 5 de fevereiro de 2015 
  3. «Pinkbook Measles». www.cdc.gov (em inglês). 24 de julho de 2015. Consultado em 25 de novembro de 2017 
  4. a b c d e f g h i j k l m n o p «Measles Fact sheet N°286». who.int. Novembro de 2014. Consultado em 4 de fevereiro de 2015 
  5. a b c d Conn's Current Therapy 2015: Expert Consult - Online. [S.l.]: Elsevier Health Sciences. 2014. p. 153. ISBN 9780323319560 
  6. GBD 2015 Mortality and Causes of Death, Collaborators. (8 de outubro de 2016). «Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death, 1980–2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015.». Lancet. 388 (10053): 1459–1544. PMID 27733281. doi:10.1016/S0140-6736(16)31012-1 
  7. «Measles (Red Measles, Rubeola)». Dept of Health, Saskatchewan. Consultado em 10 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2015 
  8. a b c d Atkinson, William (2011). Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases 12 ed. [S.l.]: Public Health Foundation. pp. 301–323. ISBN 9780983263135. Consultado em 5 de fevereiro de 2015 
  9. Marx, John A. (2010). Rosen's emergency medicine : concepts and clinical practice 7th ed. Philadelphia: Mosby/Elsevier. 1541 páginas. ISBN 9780323054720 
  10. Kabra, SK; Lodhra, R (14 de agosto de 2013). «Antibiotics for preventing complications in children with measles». Cochrane Database of Systematic Reviews. 8: CD001477. PMID 23943263. doi:10.1002/14651858.CD001477.pub4 
  11. GBD 2013 Mortality and Causes of Death, Collaborators (17 de dezembro de 2014). «Global, regional, and national age-sex specific all-cause and cause-specific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013.». Lancet. 385: 117–171. PMC 4340604Acessível livremente. PMID 25530442. doi:10.1016/S0140-6736(14)61682-2 

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