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Sintaxe (/sĩˈta.si/ ou /sĩˈtak.si/ no Português Brasileiro, ou /sĩˈta.sɨ/ no Português de Portugal no AFI,[1] do grego clássico σύνταξις "estrutura", de σύν, transl. syn, "mais", e τάξις, transl. táxis, "classe") é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas naturais.[2] A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível.[3] À inobservância das regras de sintaxe chama-se solecismo.[4]
Na linguística, a sintaxe é o ramo que estuda cada um dos elementos da estrutura que determina as relações entre os componentes da oração. [5] O termo "sintaxe" se refere o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a lógica e as linguagens de programação de computadores.
A sintaxe é importante pois a unidade falada é a oração, não a palavra ou o som. Em termos práticos, o falante fala e o ouvinte ouve orações. Salvo o caso quando uma única palavra é portadora de sentido completo.[6]
A tradição pós-socrática pode ser usada como ponto de partida da história da linguística. Já havia as primeiras ideias acerca do universalismo e do mentalismo. Atrelados ao mentalismo, estavam os silogismos aristotélicos e a retórica, concebidos como regras da linguagem humana e dos modos de pensamento humano. Por meio desses estudos, a língua grega foi implicitamente vista (embora sem muita atenção à sintaxe) como uma norma universal humana.[7] Um segundo contributo fundamental deve-se a Frege que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador, deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No século XIX a filologia dedicou-se sobretudo à investigação nas áreas da fonologia e morfologia, não tendo reconhecido o contributo fundamental de Frege, que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.[ref?]