A romanização Hepburn (ヘボン式ローマ字 Hebon-shiki rōmaji?, lit. "letras romanas estilo Hepburn") é o principal sistema de romanização da língua japonesa. O sistema foi publicado originalmente em 1867 pelo missionário cristão americano e médico James Curtis Hepburn como padrão na primeira edição de seu dicionário japonês-inglês. O sistema é distinto de outros métodos de romanização no uso da ortografia inglesa para transcrever foneticamente sons: por exemplo, a sílaba [ɕi] (し) é escrita como shi e [tɕa] (ちゃ) é escrita como cha, refletindo suas grafias em Inglês (compare com si e tya nos mais sistemáticos Nihon-shiki e Kunrei-shiki).
Em 1886, Hepburn publicou a terceira edição de seu dicionário, codificando uma versão revisada do sistema que hoje é conhecido como "Hepburn tradicional". Uma versão com revisões adicionais, conhecida como "Hepburn modificada", foi publicada em 1908.
Embora a romanização Kunrei-shiki seja o estilo preferido pelo governo japonês, Hepburn continua sendo o método mais popular de romanização japonesa. É aprendido pela maioria dos estudantes estrangeiros do idioma e é usado no Japão para romanizar nomes pessoais, locais e outras informações, como tabelas de trens e sinais de trânsito. Como a ortografia do sistema é baseada na fonologia do inglês em vez de uma transcrição sistemática do silabário japonês, os indivíduos que não falam japonês geralmente serão mais precisos ao pronunciar palavras desconhecidas romanizadas no estilo Hepburn em comparação com outros sistemas.[1]