Thornton Wilder | |
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Thornton Wilder (18 de agosto de 1948)
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Nome completo | Thornton Niven Wilder |
Nascimento | 17 de abril de 1897 Madison, Estados Unidos |
Morte | 7 de dezembro de 1975 (78 anos) |
Nacionalidade | Norte-americano |
Ocupação | Escritor |
Prémios | Prémio Pulitzer de Ficção (1928) Prémio Pulitzer de Teatro (1938) |
Magnum opus | The Eighth Day |
Thornton Niven Wilder (17 de abril de 1897, Madison, Wisconsin, Estados Unidos — 7 de dezembro de 1975) foi um escritor estadunidense.
Depois de graduar-se em 1920 na Universidade Yale, Connecticut, cursou arqueologia em Roma. Esteve na Europa entre os fins dos anos 20 e início dos anos 30 acompanhando o florescimento da moderna dramaturgia de Pirandello, Cocteau e Strindberq. Em sua carreira diplomática foi cônsul dos USA em Hong Kong, Em sua adolescência, na China, onde o seu pai era membro consular, lhe deu o conhecimento necessário para sua atividade diplomática. Sua estreia como romancista foi com "The Cabala" escrita em 1926, fruto da admiração pela antiguidade clássica e da inabalável fé cristã do autor.[1]
Sua obra mais conhecida, A Ponte de San Luis Rey, lhe rendeu o Prémio Pulitzer de Ficção. Por outras peças que escreveu recebeu mais dois Pulitzers.[2]
Wilder é considerado um clássico da literatura americana. Alcançou o sucesso, sobretudo, com suas obras teatrais como Our Town (1938), parábola da vida cotidiana que gira sempre ao redor das mesmas preocupações (o trabalho, o amor e a morte), ou The Skin of Our Teeth (1942), na qual as personagens se debatem com catástrofes sucessivas. Os romances e as novelas de Wilder abordam também problemas de natureza metafísica, como saber até que ponto o destino determina a vida do ser humano. Já nos seus textos da juventude, como The Bridge of San Luis Rey (1927), questiona a existência de uma misteriosa vontade divina. Wilder renovou o teatro americano ao renunciar ao estilo naturalista, utilizando, para tal, elementos estilísticos próprios do teatro épico de Bertolt Brecht e da tragédia antiga. Sua última peça, A Alcestíada (1955), é uma interpretação cristã do Alceste de Eurípedes.[3]