Tratado de paz entre o Rei de França, o Rei de Espanha e o Rei da Grã-Bretanha | |
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Impressão original do Tratado de 1763. (Divisão do Patrimônio Cultural do Quebec, 1763.) | |
Tipo | Tratado de paz |
Propósito |
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Local de assinatura | Paris, França |
Signatário(a)(s) | Choiseul-Praslin Jerónimo Grimaldi Duque de Bedford Melo e Castro |
Partes | França Espanha Grã-Bretanha Portugal |
Depositário(a) | França |
Assinado | 10 de fevereiro de 1763 (261 anos) |
Publicação | |
Arquivo | Arquivos Nacionais |
Língua(s) | francês |
O Tratado de Paris (em francês: Traité de paix entre le Roi, le roi d'Espagne et le roi de la Grande-Bretagne, 1763) é um tratado de paz assinado em 10 de fevereiro de 1763 entre França e Espanha e Grã-Bretanha e Portugal, com a finalidade principal de encerrar as hostilidades da Guerra dos Sete Anos (1756–1763) e reorganizar os territórios coloniais de cada nação na Ásia e na América do Norte.
Apesar de ter sido negociado gradativamente em Fontainebleau nos dois anos finais do conflito e assinado em Paris, capital francesa, o tratado inversamente representou uma derrota definitiva dos interesses franceses na América do Norte e a soberania das reivindicações territoriais dos britânicos.[1] O tratado é um documento complexo e intricado de termos e disposições, o que reflete a profundidade do conflito e o presumido impacto dos termos negociados sobre as nações envolvidas.[1] Este documento precedeu em apenas cinco dias o também singular Tratado de Hubertsburg – firmado entre Prússia, Áustria e Saxônia – que encerrou o teatro de operações da guerra no continente europeu. Combinados, ambos os tratados cimentaram a prevalência do Império Britânico em suas colônias mundiais e a supremacia da Prússia como potência expansionista no continente.[2][3][4][5]
Pelos termos detalhados do tratado, a Coroa britânica ampliou sua posição dominante na América do Norte com a anexação de territórios significantes da Nova França (como Montreal e Quebec), enquanto a Transferência da Louisiana para a Espanha foi o evento culminante do fim da presença francesa no continente após mais de dois séculos de investimento colonial.[6][7]