Wicca | |
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Pentagrama, um importante símbolo da Wicca | |
Joias wiccanas, mostrando um colar de pentagrama, um anel de pentagrama e um torque. Um pentáculo é usado por muitos adeptos da Wicca. O pentáculo é geralmente colocado em um altar wiccaniano para honrar os elementos e as direções. | |
Divindade | Deusa-mãe e Deus Cornífero |
Fundador(es) | Gerald Gardner |
Origem | 1954, Reino Unido |
Ramificações | Gardnerianismo, Tradição Alexandrina, Tradição Feri, Cochranianismo, Dianismo, etc |
Tipo | Paganismo, neopaganismo |
Religiões relacionadas | Stregheria, Neopaganismo germânico, Thelema, etc |
Número de adeptos | c. 800 mil pessoas |
Membros | Wiccanos |
Predominância geográfica | Europa e América do Norte |
Wicca[1] é uma religião neopagã (ou pagã moderna) influenciada por crenças pagãs antigas (ou crenças pré-cristãs europeias),[2][3][4] ou seja, crenças e práticas ritualísticas da Europa ocidental anteriores ao aparecimento do cristianismo, que afirmam a existência do sobrenatural (como a magia) e os princípios físicos e espirituais femininos e masculinos que interagem com a natureza, e que celebra os ciclos da vida e as festividades sazonais conhecidos como sabás (ou calendário Roda do Ano), os quais ocorrem, normalmente, oito vezes por ano.[5] Esta prática quase desapareceu por completo durante o período da Idade Média.[4]
Parte da série sobre |
Wicca |
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Princípios básicos Conselho wiccano • Lei Tríplice • A Deusa • O Deus • Sabbats • Esbás • O Coven . Feitiçaria • Roda do Ano · Vocabulário Wiccano |
Figuras históricas |
Figuras contemporâneas |
Instrumentos de magia |
Personalidades lusófonas |
Tradições |
Práticas próximas |
Portal |
Autoridades no tema como Alex Sanders referem-se a ela como a religião natural, "a mais antiga do mundo".[6] É muitas vezes referida como Witchcraft ou the Craft por seus seguidores: os wiccanos e/ou bruxos. Suas origens contestadas residem na Inglaterra no início do século XX,[7] mas foi popularizada na década de 1950 pelo escritor e antropólogo amador Gerald Gardner, que na época chamava a religião de "culto às bruxas" e "bruxaria" e seus seguidores "a Wicca", apesar de a palavra "bruxaria" abranger um círculo bem mais amplo e universal de práticas mágicas do que o englobado pela religião wiccana.[8] A partir da década de 1960 o nome foi normalizado para "Wicca".[9]
A Wicca é uma religião politeísta, de culto basicamente dualista, que crê tradicionalmente na Deusa Tríplice e no Deus cornífero, ou religião matriarcal de adoração à deusa mãe. Estas duas deidades são muitas vezes vistas como faces de uma divindade panteísta maior, ou que se manifestam como várias divindades politeístas. A Wicca também envolve a prática ritual da magia, em grande parte influenciada pela magia cerimonial do passado, muitas vezes em conjunto com um código de moralidade liberal conhecida como a Rede Wiccana, embora não seja uma regra. Embora algumas tradições adorem o celta Cernuno, símbolo da virilidade, e por vezes seja confundida com satanismo, os wiccanos não creem em Lúcifer, Jesus ou Satanás, pois as consideram entidades exclusivamente cristãs.[6]
Existem diversas tradições wiccanas. Algumas, como a Wicca gardneriana e a alexandrina, seguem a linhagem iniciática de Gardner; ambas são frequentemente denominadas de Wicca Tradicional Britânica, e muitos dos seus praticantes consideram que o termo "Wicca" possa ser aplicado unicamente a elas. Outras, como o cochranianismo, a Tradição Feri e a Tradição diânica, tomam como principal influência outras figuras e não insistem em qualquer tipo de linhagem iniciática. Seax-Wica ou Wicca Saxônica é a tradição com base anglo-saxã da Wicca. Alguns destes não usam o termo "Wicca", preferindo "Bruxaria", enquanto outros creem que todas estas tradições podem ser consideradas wiccanas.[10][11]