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William Bateson | |
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Nascimento | 8 de agosto de 1861 Whitby |
Morte | 8 de fevereiro de 1926 (64 anos) Merton |
Residência | Inglaterra |
Nacionalidade | Inglês |
Cidadania | Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Progenitores |
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Filho(a)(s) | Gregory Bateson |
Irmão(ã)(s) | Mary Bateson, Margaret Heitland, Anna Bateson |
Alma mater | |
Ocupação | geneticista, biólogo |
Distinções | Medalha Real (1920) |
Empregador(a) | Universidade de Cambridge |
Orientador(a)(es/s) | Francis Maitland Balfour |
Campo(s) | Genética |
William Bateson (Whitby, North Yorkshire, 8 de agosto de 1861 — Merton, Surrey, 8 de fevereiro de 1926) foi um biólogo inglês que ficou conhecido como o "Pai da Genética". Um ano antes de usar o termo genética pela primeira vez na história da humanidade, ele tornou-se pai do pensador ciberneticista Gregory Bateson, igualmente brilhante.
Bateson efetuou seus estudos no St. John College da Universidade de Cambridge. Trabalhou como assistente da cátedra de zoologia e pesquisou no jardim botânico, onde se dedicou ao estudo dos problemas da variação e da herança, assuntos que lhe haviam interessado desde o início da sua vida científica. Em 1908 ocupou a cátedra de biologia e, em 1910, assumiu a direção do Instituto de Horticultura John Innes, em Merton.
Sua relação com o mendelismo se manifestou no seu primeiro trabalho, intitulado Hibridação e cruzamento como método de investigação científica, que apresentou na I Conferência Internacional sobre Hibridação, realizada em Londres em 1899. Bateson foi o primeiro a divulgar na Inglaterra as investigações de Mendel, tendo sido com seus trabalhos e publicações um grande defensor deste.
Em 1902 publicou "Os princípios mendelianos da herança: uma defesa", com a tradução dos trabalhos originais de Mendel sobre hibridação, publicados em 1866. Sugeriu pela primeira vez o termo genética para a ciência da herança e da variação. Também criou os termos homozigoto, heterozigoto, alelomorfo ( mais tarde abreviado para alelo ) e epistático.