William Gannaway Brownlow | |
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17º Governador do Tennessee | |
Período | 1865 - 1869 |
Antecessor(a) | Andrew Johnson |
Sucessor(a) | Dewitt Clinton Senter |
Senador dos Estados Unidos pelo Tennessee | |
Período | 1869 - 1875 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de agosto de 1805 Condado de Wythe, Virginia |
Morte | 29 de abril de 1877 (71 anos) Knoxville, Tennessee |
Nacionalidade | Americano |
Cônjuge | Eliza O'Brien |
Partido | Whig, Know Nothing e Republicano |
Religião | Metodista |
Profissão | Jornalista e Político |
Assinatura |
William Gannaway "Parson" Brownlow (29 de agosto de 1805 – 29 de abril de 1877) foi editor de jornal e político americanno. O 17º governador do Tennessee com mandato de 1865 até 1869, foi também Senador dos Estados Unidos pelo estado do Tennessee com mandato de 1869 até 1875. Tornou-se destaque na década de 1840 como editor do jornal Whig, um jornal polêmico que promovia os ideais do Partido Whig (Estados Unidos) e se opôs à secessão nos anos que antecederam a Guerra Civil. Os pontos de vista de Brownlow, eram intransigentes e radicais e suas implacáveis investidas contra seus adversários fez dele uma das personalidades mais divisionistas na história política de Tennessee e um dos políticos mais controversos da era de reconstrução do Sul.
Brownlow vangloriava-se de que ele "nunca foi neutro" sobre qualquer assunto. Começando sua carreira como Circuit rider Metodista (percorria regiões distantes evangelizando) na década de 1820, Brownlow tanto foi censurado ou elogiado por seus superiores pelos seus ferozes ataques verbais contra rivais missionários de outras religiões. Como um editor de jornal, ele se tornou notório por seus ataques pessoais implacáveis contra seus adversários políticos e religiosos, às vezes ao ponto de ser agredido fisicamente, enquanto ao mesmo tempo construindo uma grande base de assinantes extremamentes leais.[1] Como resultado de sua persistente oposição à secessão após o início da Guerra Civil, ele foi preso em dezembro de 1861 e posteriormente foi forçado a exilar-se no norte.
Como governador, ele adotou a postura dos republicanos radicais e passou grande parte de seu mandato, opondo-se as políticas de seu antigo inimigo político Andrew Johnson.[1] Suas políticas estaduais, que têm sido descritas como autocráticas e progressistas, ajudaram o Tennessee tornar-se o primeiro Estado Confederado a ser readmitido à União após a guerra.[1] A política de Brownlow abandonando ex-confederados e reconhecendo ex-escravos levou ao surgimento da Ku Klux Klan no final da década de 1860.[1]