William H. Seward | |
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24º Secretário de Estado dos Estados Unidos | |
Período | 6 de março de 1861 a 4 de março de 1869 |
Presidentes | Abraham Lincoln (1861–1865) Andrew Johnson (1865–1869) |
Antecessor(a) | Jeremiah S. Black |
Sucessor(a) | Elihu B. Washburne |
Senador por Nova Iorque | |
Período | 4 de março de 1849 a 3 de março de 1861 |
Antecessor(a) | John Adams Dix |
Sucessor(a) | Ira Harris |
12º Governador de Nova Iorque | |
Período | 1º de janeiro de 1839 a 31 de dezembro de 1842 |
Tenente | Luther Bradish |
Antecessor(a) | William L. Marcy |
Sucessor(a) | William C. Bouck |
Dados pessoais | |
Nome completo | William Henry Seward |
Nascimento | 16 de maio de 1801 Florida, Nova Iorque, Estados Unidos |
Morte | 10 de outubro de 1872 (71 anos) Auburn, Nova Iorque, Estados Unidos |
Progenitores | Mãe: Mary Jennings Pai: Samuel S. Seward |
Alma mater | Union College |
Esposa | Frances Miller (1824–1865) |
Filhos(as) |
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Partido | Antimaçônico (antes de 1834) Whig (1834–1855) Republicano (1855–1872) |
Profissão | Advogado |
Assinatura |
William Henry Seward (Florida, 16 de maio de 1801 – Auburn, 10 de outubro de 1872) foi um advogado e político norte-americano que serviu como o 24º Secretário de Estado dos Estados Unidos de 1861 a 1869. Anteriormente tinha atuado como o 12º Governador de Nova Iorque entre 1839 e 1842 e também senador pelo mesmo estado de 1849 a 1861. Seward foi um grande opositor da expansão da escravidão nos Estados Unidos nos anos que precederam a Guerra de Secessão, uma das principais figuras do Partido Republicano em seus primeiros anos e um dos líderes políticos da União durante a Guerra de Secessão.
Seward nasceu em 1801 no vilarejo de Florida, em Nova Iorque, onde seu pai era um fazendeiro escravocrata. Formou-se advogado e se mudou para Auburn, no centro do estado. Foi eleito em 1830 para o senado estadual como membro do Partido Antimaçônico. Quatro anos depois foi indicado pelo Partido Whig para a eleição a governador, sendo derrotado, porém foi eleito para o cargo em 1838 e reeleito em 1840. Seward, durante este período, aprovou várias leis que concederam mais direitos e oportunidades para cidadãos negros, além de garantir julgamentos com júri no estado para escravos fugitivos. Essas legislações protegeram abolicionistas e ele usou sua posição para intervir em casos de negros livres que foram escravizados no Sul.
Ele passou anos praticando direito em Auburn até ser eleito em 1849 pela legislatura de Nova Iorque para o Senado dos Estados Unidos. Seward logo passou a ser odiado no Sul devido suas posições fortes e retórica provocativa contra a escravidão. Foi reeleito senador em 1855 e logo filiou-se ao recém-fundado Partido Republicano, tornando-se uma de suas principais figuras. Seward era considerado um dos principais candidatos para a indicação republicana na eleição presidencial de 1860. Entretanto, fatores como suas atitudes sobre escravidão, apoio a imigrantes e católicos e associação com o editor e chefe político Thurlow Weed lhe prejudicaram, permitindo que Abraham Lincoln conseguisse a indicação para concorrer. Seward ficou devastado pela perda, mas mesmo assim fez campanha para Lincoln, que o nomeou como Secretário de Estado depois de vencer a eleição.
Seward se esforçou ao máximo para impedir que os estados do Sul se separassem, dedicando-se completamente para a causa da União depois disso falhar. Sua posição firme contra qualquer intervenção internacional na Guerra de Secessão ajudou a dissuadir o Reino Unido e a França de reconhecerem a independência dos Estados Confederados. Ele foi um dos alvos da trama de assassinatos que matou Lincoln em 1865, sobrevivendo depois de ser seriamente ferido por Lewis Powell. Seward manteve seu cargo na presidência de Andrew Johnson, durante a qual negociou a Compra do Alasca em 1867 com a Rússia e apoiou o presidente durante seu impeachment. Seward se aposentou em 1869, viajando pelos Estados Unidos e mundo até morrer em 1872. Sua reputação cresceu após sua morte, sendo muito elogiado pela historiografia por seu papel na Guerra de Secessão.