Agripina, a Velha | |
---|---|
Nascimento | 14 a.C. |
Atenas | |
Morte | 33 |
Pandatária | |
Cônjuge | Germânico |
Descendência | |
Dinastia | júlio-claudiana |
Pai | Marco Vipsânio Agripa |
Mãe | Júlia, a Velha |
Religião | Politeísmo romano |
(Vipsânia) Agripina, a Velha[1] (também, em latim, Agrippina Germanici,[1] "Agripina de Germânico"; c. 14 a.C. – 33 d.C.) foi um membro proeminente da dinastia júlio-claudiana. Era filha de Marco Vipsânio Agripa (um defensor próximo do primeiro imperador romano, Augusto) e da filha de Augusto, Júlia, a Velha. Seus irmãos Lúcio e Caio César eram filhos adotivos de Augusto e seus herdeiros até suas mortes em 2 e 4 d.C., respectivamente. Após a morte deles, seu primo de segundo grau, Germânico, tornou-se filho adotivo de Tibério, enteado de Augusto, como parte do esquema de sucessão nas adoções de 4 d.C. (em que Tibério foi adotado por Augusto). Como resultado da adoção, Agripina casou-se com Germânico para aproximá-lo da família juliana.
Sabe-se que Agripina viajou com Germânico ao longo de sua carreira, levando seus filhos aonde quer que fossem. Em 14, Germânico foi destacado à Gália como governador e general e, enquanto estava lá, o falecido Augusto enviou seu filho Caio para ficar com ela. Agripina gostava de vesti-lo com uma roupa de soldado, pela qual Caio ganhou o apelido de "Calígula" ("botas de soldado"). Depois de três anos na Gália, retornaram a Roma, e seu marido recebeu um triunfo em 26 de maio de 17 para comemorar suas vitórias. No ano seguinte, Germânico foi enviado para governar as províncias orientais. Enquanto Germânico atuava em sua administração, o governador da Síria, Cneu Calpúrnio Pisão, começou a rivalizar com ele. Durante a rivalidade, seu marido morreu de doença em 10 de outubro de 19.
Germânico foi cremado em Antioquia e ela transportou suas cinzas para Roma, onde foram enterradas no Mausoléu de Augusto. Agripina foi veemente nas alegações de que seu marido foi assassinado para promover o filho de Tibério, Druso Júlio César ("Druso, o Jovem"), como herdeiro. Seguindo o modelo de sua madrasta Lívia, passou o tempo após a morte de Germânico apoiando a causa de seus filhos Nero e Druso César. Isso colocou ela e seus filhos em conflito com o poderoso prefeito pretoriano Lúcio Élio Sejano, que começou a eliminar seus apoiadores com acusações de traição e má conduta sexual em 26. A rivalidade de sua família com Sejano culminaria com o exílio dela e de Nero em 29. Nero foi exilado para Pôncia e ela foi exilada à ilha de Pandatária, onde permaneceria até morrer de fome em 33.