Nascimento | |
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Morte | |
Sepultamento | |
Nome nativo |
أَحْمَدُ بْنُ حَنْبَل |
Nome no idioma nativo |
أَحْمَدُ بْنُ حَنْبَل |
Apelidos |
أبو عبد الله الإمام المُبجَّل شيخ الإسلام إمام أهل السُنَّة والجماعة عالم العصر زاهد الدهر مُحدِّث الدُنيا عَلَم السُّنة |
Atividades | |
Mãe |
Safiya bint Maymuna (d) |
Descendentes | |
Parentesco |
Áreas de trabalho | |
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Religão | |
estudantes |
Al-Shafi‘i Mutammar ibn Sulayman (d) Ibrahim bin Saad al-Zuhri (d) 'Abd ar-Rahman ibn Mahdi (d) Yahya al-Qattan (en) Yazīd ibn Hārūn (d) Wakee ibn al-Jarrah (en) Waleed bin Muslim (d) Hushaim ibn Bashir (d) Al-Darimi (en) Abu Dawud at-Tayalisi (en) ‘Abd ar-Razzaq as-San‘ani (en) Sufyan ibn `Uyaynah (en) Husayn ibn Alí al-Jufí (d) Abu Yusuf (en) Bihz ibn Asad (d) Yahya ibn Ma'in (en) Ishaq Ibn Rahwayh (en) |
Superiores |
Al-Imam (d) | |
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Amade ibne Maomé ibne Hambal Abu Abedalá Axaibani (em árabe: أَحْمَد بْن حَنْبَل الذهلي; romaniz.: Aḥmad ibn Ḥanbal al-Dhuhlī; Bagdá, dezembro de 780 — Bagdá, 2 de agosto de 855) foi um jurisconsulto muçulmano, teólogo, ascese, hádice tradicionalista e fundador da escola hambalita de jurisprudência sunita — uma das quatro principais escolas jurídicas ortodoxas do Islã sunita.[1] O estudioso mais influente e ativo durante sua vida,[1] Ibne Hambal passou a se tornar “uma das figuras intelectuais mais veneradas” da história islâmica,[2] que teve uma “profunda influência afetando quase todas as áreas” da perspectiva tradicionalista no Islã sunita.[3] Um dos principais proponentes clássicos de confiar em fontes escriturais como base para a lei islâmica sunita e modo de vida, ibne Hambal compilou uma das mais importantes coleções de hádice sunitas, o Musnad,[4] que continuou a exercer influência considerável no campo de estudos de hádice até o momento.[1]
Tendo estudado fiqh e hádice com muitos professores durante sua juventude,[5] ibne Hambal ficou famoso em sua vida posterior pelo papel crucial que desempenhou na Mihna, a inquisição instituída pelo califa abássida Almamune no final de seu reinado, na qual o governante deu apoio oficial do Estado ao dogma muʿtazilita de que o Alcorão foi criado, uma visão que contradizia a doutrina ortodoxa de que o Alcorão é a eterna e incriada Palavra de Deus.[1] Vivendo na pobreza ao longo de sua vida trabalhando como padeiro e sofrendo perseguições físicas sob os califas por sua adesão inabalável à doutrina tradicional, a coragem de ibne Hambal neste evento particular apenas reforçou sua “reputação retumbante”[1] nos anais da história sunita.
Ao longo da história islâmica sunita, ibne Hambal foi venerado como uma figura exemplar em todas as escolas tradicionais de pensamento sunita,[1] tanto pelos ulemás exotéricos quanto pelos místicos, com os últimos frequentemente designando-o como um santo em suas hagiografias.[6] O mestre de hádice do século XIV, Aldaabi, referiu-se a ibne Hambal como “o verdadeiro Xeque do Islã e líder dos muçulmanos em seu tempo, o mestre de hádice e prova da religião”.[7]
Na era moderna, o nome ibne Hambal tornou-se controverso em certos setores do mundo islâmico, porque o movimento de reforma hambalita conhecido como uaabismo o citou como uma influência principal com o reformador hambalita do século XIII, ibne Taimia. No entanto, alguns estudiosos argumentam que as próprias crenças de ibne Hambal, na verdade, não desempenharam “nenhum papel real no estabelecimento das doutrinas centrais do uaabismo”,[8] por haver evidências, segundo os mesmos autores, de que “as autoridades hambalitas mais antigas tinham preocupações doutrinárias muito diferentes daquelas dos uaabistas”,[8] rica como a literatura medieval hambalita é em referências a santos, visitação de sepulturas, milagres e relíquias.[9] A este respeito, os estudiosos citaram o próprio apoio de ibne Hambal para o uso de relíquias como simplesmente um dos vários pontos importantes sobre os quais as opiniões do teólogo divergiram daquelas do uaabismo.[10] Outros estudiosos sustentam que Amade ibne Hambal foi “o progenitor distante do uaabismo” que também inspirou imensamente o movimento de reforma conservadora do Salafismo.[11]
Founder of one of the four major Sunnī schools, the Ḥanbalī, he was, through his disciple Ibn Taymiyya [q.v.], the distant progenitor of Wahhābism, and has inspired also in a certain degree the conservative reform movement of the Salafiyya.