Antissionismo

Manifestação do Neturei Karta, pela desmontagem pacífica do "estado sionista", na conferência do AIPAC, em Washington, DC, maio de 2005.

Antissionismo é a oposição política, moral ou religiosa às várias correntes ideológicas incluídas no sionismo, inclusive ao estado judeu, criado com base nesse conceito.

Eventualmente, o termo também é muitas vezes aplicado à oposição política ao governo de Israel, sobretudo se motivada por denúncias de violações sistemáticas de direitos humanos dos palestinos, incluindo crimes de guerra,[1] mas também à negação ao direito de existência do Estado de Israel.

A linha mais forte e numerosa de antissionistas contudo continua a ser a que deriva de Amin al-Husayni, tio de Yasser Arafat, e tido como um grande mentor do antissemitismo muçulmano.[carece de fontes?]

Os antissionistas condenam o movimento sionista por ter promovido a compra e ocupação das terras no Mandato Britânico da Palestina, com o objetivo de criar o Estado de Israel, que consideram artificial. O questionamento sobre a definição de Israel como estado judeu ainda suscita controvérsia e oposição entre os antissionistas há mais de sessenta anos,[2] assim como a ocupação da Cisjordânia.[3]

  1. «Israel comete violações aos direitos humanos». Human Rights Watch. Consultado em 4 de janeiro de 2024 
  2. No, anti-Zionism is not anti-semitism. " As an idea, a Jewish homeland was always controversial. As a reality, Israel still is - and it is not anti-Jewish to say so." Por Brian Klug. The Guardian, 3 de dezembro de 2003.
  3. Israel’s Contested Identity and the Mediterranean. The territorial-political axis: Eretz Israel versus Medinat Israel, p.8 Arquivado em 10 de junho de 2010, no Wayback Machine., por Raffaella A. Del Sarto. The Hebrew University of Jerusalem. Department of International Relations, 2002.

Antissionismo

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