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Antunes Filho | |
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Em 2013, recebendo medalha da Ordem do Mérito Cultural.
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Nome completo | José Alves Antunes Filho |
Nascimento | 12 de dezembro de 1929 São Paulo, SP |
Morte | 2 de maio de 2019 (89 anos) São Paulo, SP |
Causa da morte | câncer de pulmão |
Nacionalidade | brasileiro |
Estatura | 1,85m |
Ocupação | diretor de teatro |
Período de atividade | 1953–2019 |
Prêmios | Prêmio Molière - 1968, 1971, 1974, 1978 e 1981 Melhor diretor Teatro Prêmio Shell - Melhor Direção Prêmio Bravo! Prime de Cultura - 2006 |
José Alves Antunes Filho, mais conhecido como Antunes Filho (São Paulo, 12 de dezembro de 1929 – São Paulo, 2 de maio de 2019), foi um diretor de teatro brasileiro, considerado pela crítica e por diversos artistas como um dos principais nomes teatrais e diretores do país.[1]
Antunes fez parte da primeira geração de encenadores brasileiros (junto a Flávio Rangel, Augusto Boal, Antônio Abujamra, Zé Celso e Amir Haddad), dissidentes do Teatro Brasileiro de Comédia, onde começou como assistente de direção em 1952, tendo lá trabalhado com nomes estrangeiros decisivos que influenciaram sua geração: Ziembinski, Adolfo Celi, Luciano Salce, Ruggero Jacobbi e Flaminio Bollini Cerri.[2]
Seu trabalho é fortemente ligado à renovação estética, política e cênica do teatro brasileiro surgido nos anos 1960 e 1970, sobretudo com Macunaíma (1978), montagem que tornou-se referência para a geração dos anos 80.[2] Com este espetáculo, Antunes Filho torna-se "o primeiro diretor a empreender uma obra dramatúrgica e cenicamente autoral."[2]
Nessa época, Antunes monta o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), hoje residido no Sesc Consolação, na cidade de São Paulo, onde desde então formou diversas gerações de atores com metodologia e técnica próprias, até seus últimos dias de vida, tendo falecido aos 89 anos de idade e deixado uma trajetória e legado de mais de 60 anos de dedicação integral ao teatro.