Arco da Rua Augusta

Arco do Triunfo da Rua Augusta
Arco da Rua Augusta
Arco do Triunfo
Informações gerais
Nomes alternativos Arco do Triunfo do Terreiro do Paço
Tipo Arco
Inauguração 1875
Proprietário atual Ministério da Justiça
Património de Portugal
SIPA 27895
Geografia
País Portugal
Localização Santa Maria Maior, Lisboa, Portugal Portugal
Coordenadas 38° 42′ 30″ N, 9° 08′ 12″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

O Arco do Triunfo da Rua Augusta é um arco triunfal situado na parte norte da Praça do Comércio, sobre a Rua Augusta, em Lisboa, Portugal. A sua construção foi programada em 1759, no quadro da reconstrução pombalina após a destruição da baixa lisboeta pelo terramoto de 1755, com desenho de Eugénio dos Santos. Até 1843 o arco subia apenas à altura da sua cimalha, num jogo de colunatas compósitas colocadas em 1815, ficando a aguardar o coroamento.[1] Foi então aberto concurso para a finalização da obra, ganho pelo arquitecto Veríssimo José da Costa.[2] A obra do arco triunfal, que já estava fechado em 1862 por ocasião do casamento de D. Luís I, como se observa em fotografias da época, apenas foi concluída em 1873.[3]

Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole Calmels, enquanto num plano inferior se encontram esculturas de Vítor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vítor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. Na lateral esquerda, o rio Tejo, e na direita o rio Douro, da autoria também do escultor Vítor Bastos.[4] Os rios Tejo e Douro delimitam a região onde alegadamente viviam os Lusitanos[5]

O texto inscrito no topo do arco remete para a grandiosidade do Império Português e a descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.

A partir de 9 de agosto de 2013 é possível, usando um elevador e dois lances de escadas íngremes, chegar ao miradouro no topo do Arco, por 3,5 euros.[6] Durante o primeiro ano em que esteve aberto, foi visitado por 130 mil pessoas.[7]

Em 2021, deixou de ser tutelado pelo Governo passando para a responsabilidade da Câmara.[8]

  1. «Sítio da Câmara Municipal de Lisboa: equipamento». Consultado em 30 de novembro de 2015 
  2. Ilustração Portuguesa, nº 30, 8 de Fevereiro de 1886, p. 8
  3. Maria João Janeiro (2006). Lisboa: histórias e memórias. [S.l.]: Livros Horizonte. p. 247 
  4. http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/arco-da-rua-augusta
  5. in: pag.23, O nascimento de Portugal,Vol. I, José Hermano Saraiva, ISBN 978-989-8559-35-7
  6. «Elevador ajuda a chegar ao topo do Arco da Rua Augusta» 
  7. «130 mil pessoas já viram Lisboa do topo do Arco da Rua Augusta» 
  8. «Alentejo: Dez monumentos passaram para a tutela das autarquias. Ministra diz que "quem ganha é o país"» 

Arco da Rua Augusta

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