Assis Chateaubriand | |
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Assis Chateaubriand em 1957 | |
Embaixador do Brasil no Reino Unido | |
Período | 17 de novembro de 1957 a 26 de janeiro de 1960 |
Nomeação por | Juscelino Kubitschek |
Antecessor(a) | Samuel Gracie |
Sucessor(a) | José Cochrane de Alencar |
Senador pelo Maranhão | |
Período | 1º de junho de 1955 a 15 de setembro de 1957 |
Antecessor(a) | Antônio Bayma |
Sucessor(a) | Públio de Melo |
Senador pela Paraíba | |
Período | 4 de abril de 1952 a 3 de fevereiro de 1955 |
Antecessor(a) | Vergniaud Wanderley |
Sucessor(a) | Argemiro de Figueiredo |
Dados pessoais | |
Nome completo | Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello |
Nascimento | 4 de outubro de 1892 Umbuzeiro, Paraíba |
Morte | 4 de abril de 1968 (75 anos) São Paulo, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Direito do Recife |
Filhos(as) | 3, incluindo Gilberto Chateaubriand |
Ocupação | Advogado, Dono de mídia, Empresário, Escritor, Jornalista, Mecenas, Político, Professor universitário |
Assinatura |
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, mais conhecido como Assis Chateaubriand ou Chatô (Umbuzeiro, 4 de outubro de 1892 – São Paulo, 4 de abril de 1968), foi um jornalista, escritor, advogado, professor de direito, empresário, mecenas e político brasileiro. Destacou-se como um dos homens públicos mais influentes do Brasil entre as décadas de 1940 e 1960.[1][2][3][4] Era membro da Academia Brasileira de Letras.[5]
Chateaubriand foi um magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários Associados, que foi o maior conglomerado de mídia da América Latina, que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica. Também é conhecido como o cocriador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (MASP), junto com Pietro Maria Bardi, e ainda como o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a primeira emissora de TV do país, a TV Tupi. Foi Senador da República entre 1952 e 1957.[6]
Figura polêmica e controversa, odiado e temido, Chateaubriand já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro,[7][8] e acusado de falta de ética por chantagear empresas[9][1] que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras, como o industrial Francisco Matarazzo Jr.[10][11] Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos,[12] incluindo uma proximidade tumultuada porém rentosa[9] com o Presidente Getúlio Vargas.[13]