Baixa fantasia é um subgênero da fantasia, envolvendo "acontecimentos irracionais que não são casuais uma vez que ocorrem no mundo real, onde tais coisas não deveriam ocorrer"[1]. Histórias de baixa fantasia são definidas no mundo real e são contrastadas com as histórias de alta fantasia que acontecem num mundo completamente ficcional com seu próprio conjunto de regras e leis físicas. A baixa fantasia se apresenta em duas maneiras: na urbana que ocorre na contemporaneidade e na histórica.
A baixa fantasia dá menos ênfase em lugares fictícios, elemento típico associado com a fantasia. Às vezes, há apenas elementos fantásticos que tornam ambígua a fronteira entre o real e o que é puramente psicológico ou sobrenatural. A palavra "baixa" refere-se ao nível de importância dos tradicionais elementos de fantasia dentro das obras, e não é qualquer tipo de comentário sobre a qualidade delas.
A fantasia urbana é considerada baixa fantasia quando se passa em uma cidade situada no mundo real,[2][3] e não em um universo completamente fictício, como Estação Perdido e City of Saints and Madmen. Muitos livros de fantasia urbana voltados para adultos são contados através de uma narrativa em primeira pessoa, e apresentam seres mitológicos, objetos personificados e várias protagonistas que estão envolvidas na aplicação da lei ou vigilância, como Anita Blake.[2][4] Enquanto os romances de fantasia urbana voltados para adolescentes, seguem protagonistas inexperientes que são inesperadamente atraídas para lutas paranormais. Em meio a estes conflitos, as personagens muitas vezes ganham aliados, encontram romance, e, em alguns casos, desenvolvem ou descobrem habilidades sobrenaturais próprias.[4] Na maioria das vezes são história coming-of-age ou Bildungsroman, que também são comuns na alta fantasia voltada para adolescentes.
A fantasia histórica é um crossover entre a baixa fantasia e a ficção histórica, incorporando elementos fantásticos (como a magia) na narrativa.[5] Histórias que correspondam a esta classificação geralmente acontecem antes do século XX. Normalmente os elementos sobrenaturais, criaturas e etc, co-existem com a realidade mundana semelhante a fantasia urbana[6] ou pode ser uma história alternativa, onde o passado ou presente tem sido significativamente alterado quando um evento histórico real ocorre diferente.[7]
Role-playing games usam uma definição diferente de gênero, definindo-a não pelo local em que ocorre, mas se estão mais perto de realismo do que o misticismo. Isto pode significar que algumas obras, por exemplo, a série Conan o Bárbaro de Robert E. Howard, pode ser de alta fantasia, em termos literários, mas de baixa fantasia em termos de rpg; enquanto que outras obras, tais como a série de TV Supernatural, o oposto também ocorre.
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