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Batalha de Badr
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Conquista de Meca
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Imagem retratando a batalha de Badr
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Data
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13 de março de 624 (17 de Ramadã, ano 2 AH no calendário islâmico)
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Local
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Badr, 130 km a sudoeste de Medina
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Desfecho
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Vitória dos muçulmanos
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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Baixas
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14 mortos |
70 mortos e 43-70 capturados |
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A batalha de Badr, ocorrida em 13 de março de 624 (17 de Ramadã do ano 2 depois da Hégira, no calendário islâmico) no Hejaz, região ocidental da Arábia (nos dias de hoje Arábia Saudita), foi uma batalha fundamental nos primórdios do Islão e uma virada de mesa na luta de Maomé com seus opositores, os coraixitas,[1] em Meca. A batalha tem sido transmitida na história islâmica como uma vitória decisiva atribuída à intervenção divina ou, por fontes seculares, ao gênio estratégico de Maomé. Embora seja uma das poucas batalhas especificamente mencionadas no livro sagrado muçulmano, o Alcorão, praticamente todos os conhecimentos contemporâneos da batalha em Badr provêm de tradicionais relatos islâmicos, tanto hádices como biografias de Maomé, escritos décadas após a batalha.
Antes da batalha, os muçulmanos e os homens de Meca haviam lutado inúmeras pequenas batalhas, em torno do final do ano de 623 e início do ano de 624, quando as razias tinham tornado-se mais frequentes. A batalha de Badr, no entanto, foi o primeiro grande confronto entre as duas forças. Avançando para uma forte posição defensiva, Maomé e seus bem-disciplinados homens conseguiram quebrar as linhas de Meca, matando vários importantes líderes coraixitas incluindo um chefe, Anre ibne Hixame. Para os primeiros muçulmanos, a batalha foi extremamente importante porque foi o primeiro sinal de que eles poderiam derrotar os seus inimigos em Meca, que na época era uma das cidades mais ricas e poderosas na Arábia, e que possuía um número de soldados três vezes superior ao dos muçulmanos. Maomé atribuiu a vitória a outras tribos, o que fez com que ficasse ao nível de chefe do poder na Arábia, reforçando sua autoridade pública como líder da comunidade, o que não conseguiu alcançar quando estava em Medina. Tribos locais árabes começaram a se converter ao Islão e se aliar aos muçulmanos de Medina.
- ↑ Coraixe refere-se a tribo que controlava Meca. O plural e adjetivo é coraixitas. O temo "coraixita" e "mecano" são usados entre a Hégira, em 622, e a Conquista de Meca, em 630.