Betse de Paula | |
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Nascimento | 29 de abril de 1962 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | cineasta, roteirista |
Betse de Paula (Rio de Janeiro, 29 de abril de 1962) é uma cineasta e roteirista brasileira considerada uma herdeira do humor das chanchadas. Ela é filha do cineasta Zelito Viana e da educadora Vera de Paula, irmã do ator Marcos Palmeira, sobrinha do comediante Chico Anysio e da atriz cômica Lupe Gigliotti.[1]
Entre os anos de 2007 e 2010, foi professora de Roteiro, Direção e Práticas Cinematográficas no curso de Cinema da Universidade Estácio de Sá. É formada em Ciências Sociais, porém nunca exerceu a profissão. Além disso, é fundadora da APROCINE (Associação de Realizadores de Brasília).
Antes de exercer a função de diretora e roteirista, Betse trabalhou em outras áreas do cinema tais quais assistente de direção, produtora e continuista. Destaque para seu trabalho em Avaeté — Sementes da Vingança, em meados dos anos 80. Ela começou a dirigir efetivamente na década de 1980, realizando filmes de curta-metragem, sendo o seu primeiro “S.O.S. Brunet” (1988)[2] e o segundo "Por dúvida das vias" (1988).[3]
Em meados dos anos 2000, Betse estreou sua direção aos longas-metragens, sendo o primeiro “O Casamento de Louise” (2001). Tanto “O Casamento de Louise” quanto “Celeste e Estrela” (2005) traziam em si traços do gênero cinematográfico das chanchadas, como o seu humor leve e ingênuo. Betse ficou conhecida por recuperar o clima desse gênero em suas obras, o que reavalia o impacto do gênero para a cultura, não só cinematográfica, brasileira.
Depois da realização de três longas metragens de comédia ficcional, Betse aposta em retratos cinematográficos: de Sebastião Salgado, Alice Gonzaga e Antonieta Campos. Por volta do final dos anos 2000 e começo dos anos 2010, desenvolve a biografia do pai,[4] publicada em 2010, e roda seu terceiro longa-metragem “Vendo ou Alugo” (2013).