Carandiru (filme)

Carandiru
Carandiru (filme)
Cartaz original de lançamento
 Brasil Argentina[1]
2003 •  cor •  146 min 
Género drama
Direção Héctor Babenco
Produção Hector Babenco
Coprodução Flávio Ramos Tambellini
Fabiano Gullane
Roteiro Hector Babenco
Fernando Bonassi
Victor Navas
Baseado em Estação Carandiru, de Drauzio Varella
Narração Luiz Carlos Vasconcelos
Elenco Luiz Carlos Vasconcelos
Milton Gonçalves
Ailton Graça
Rodrigo Santoro
Maria Luisa Mendonça
Wagner Moura
Lázaro Ramos
Caio Blat
Milhem Cortaz
Marcos Serra
Ivan de Almeida
Sabotage
Música André Abujamra
Diretor de fotografia Walter Carvalho
Direção de arte Clóvis Bueno
Figurino Cris Camargo
Edição Mauro Alice
Companhia(s) produtora(s) HB Filmes
Globo Filmes
Distribuição Sony Pictures Classics
Columbia Tristar
Lançamento
  • 11 de abril de 2003 (2003-04-11) (Brasil)
Idioma português
Orçamento R$ 12 milhões[2]
Receita R$ 29 milhões
(4,6 milhões de ingressos vendidos)[3]

Carandiru é um filme de drama argentino-brasileiro de 2003 dirigido por Héctor Babenco. Baseado no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella, o filme narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção de São Paulo.[4]

Carandiru conta algumas das histórias dos detentos do presídio, que foi a maior prisão da América Latina; a história do filme culmina com o massacre de 1992 ocorrido no local, onde 111 prisioneiros foram mortos, 102 pela polícia. O próprio presídio foi usado para a realização de algumas cenas antes de ser demolido em 2002, um ano antes do lançamento do filme.

Babenco chegou a afirmar que Carandiru era o "filme mais realista que ele já fez",[5] apresentando um novo tipo de realismo brasileiro inspirado no Cinema novo, retratando a realidade crua dos presídios brasileiros com o filme sendo rodado na própria prisão e usando muitos prisioneiros reais como atores.[6] Devido a este foco em retratar a realidade, além das inspirações vindas das memórias do livro de Varella, Carandiru pode ser descrito como um docudrama ou como um testemunho dos prisioneiros do local.[6][7]

Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[8]

  1. «Carandiru». Cinemateca Brasileira. Consultado em 7 de setembro de 2024 
  2. Brisa Queiroz. «Carandiru, a lei dos mais fracos». Consultado em 7 de janeiro de 2017 
  3. OCA. «Listagem dos Filmes Brasileiros Lançados Comercialmente em Salas de Exibiçã o 1995 a 2019» (PDF). 4 de novembro de 2020. Consultado em 5 de outubro de 2021 
  4. Michael Wilmington (28 de maio de 2004). «'Carandiru' a prison drama that grips viewers». Chicago Tribune. Consultado em 19 de abril de 2013 
  5. http://search.proquest.com/docview/237109313
  6. a b http://search.proquest.com/docview/754089558
  7. http://search.proquest.com/docview/53550864
  8. «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. 27 de novembro de 2015. Consultado em 7 de janeiro de 2017 

Carandiru (filme)

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