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Carandiru | |
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Cartaz original de lançamento | |
![]() ![]() 2003 • cor • 146 min | |
Género | drama |
Direção | Héctor Babenco |
Produção | Hector Babenco |
Coprodução | Flávio Ramos Tambellini Fabiano Gullane |
Roteiro | Hector Babenco Fernando Bonassi Victor Navas |
Baseado em | Estação Carandiru, de Drauzio Varella |
Narração | Luiz Carlos Vasconcelos |
Elenco | Luiz Carlos Vasconcelos Milton Gonçalves Ailton Graça Rodrigo Santoro Maria Luisa Mendonça Wagner Moura Lázaro Ramos Caio Blat Milhem Cortaz Marcos Serra Ivan de Almeida Sabotage |
Música | André Abujamra |
Diretor de fotografia | Walter Carvalho |
Direção de arte | Clóvis Bueno |
Figurino | Cris Camargo |
Edição | Mauro Alice |
Companhia(s) produtora(s) | HB Filmes Globo Filmes |
Distribuição | Sony Pictures Classics Columbia Tristar |
Lançamento |
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Idioma | português |
Orçamento | R$ 12 milhões[2] |
Receita | R$ 29 milhões (4,6 milhões de ingressos vendidos)[3] |
Carandiru é um filme de drama argentino-brasileiro de 2003 dirigido por Héctor Babenco. Baseado no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella, o filme narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção de São Paulo.[4]
Carandiru conta algumas das histórias dos detentos do presídio, que foi a maior prisão da América Latina; a história do filme culmina com o massacre de 1992 ocorrido no local, onde 111 prisioneiros foram mortos, 102 pela polícia. O próprio presídio foi usado para a realização de algumas cenas antes de ser demolido em 2002, um ano antes do lançamento do filme.
Babenco chegou a afirmar que Carandiru era o "filme mais realista que ele já fez",[5] apresentando um novo tipo de realismo brasileiro inspirado no Cinema novo, retratando a realidade crua dos presídios brasileiros com o filme sendo rodado na própria prisão e usando muitos prisioneiros reais como atores.[6] Devido a este foco em retratar a realidade, além das inspirações vindas das memórias do livro de Varella, Carandiru pode ser descrito como um docudrama ou como um testemunho dos prisioneiros do local.[6][7]
Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[8]