Castilhismo

Castilhismo foi a corrente política instituída por Júlio de Castilhos no Rio Grande do Sul, com vigência da Constituição do Rio Grande do Sul de 1891, e que vigeu de 1891 à 1937, além do período de 37 à 45 no plano nacional, quando da Revolução de 30, que norteará toda Era Vargas, sendo Getúlio, dentre outros revolucionários adepto do castilhismo.

Júlio de Castilhos, criador e principal teórico do castilhismo

É a ideologia matriz originadora do Trabalhismo Brasileiro, que sucedeu a ideologia castilhista e a elevou a o patamar nacional.

O Castilhismo tem como características a centralização dos poderes no Executivo, a instituição de mecanismos de participação direta, como plebiscitos e referendos populares; a instauração de um Estado modernizador, intervencionista e regulador da economia, além de sua atuação intermediadora e moralizadora da sociedade.

Ricardo Vélez caracteriza o essencial no castilhismo: “enquanto para o pensamento liberal o bem público resultava da preservação dos interesses dos indivíduos que abrangiam basicamente a pro­priedade privada e a liberdade de intercâmbio, bem como as chamadas liberdades civis, para Castilhos e bem público ultrapassava os limites dos interesses materiais dos indivíduos, para tornar-se impessoal e espiritual. O bem público se dá na sociedade mo­ralizada por um Estado forte, que impõe o desinteresse individual em benefício do bem-estar da coletividade”. Nessa conjuntura, o interesse pessoal constitui pura e simples imoralidade.


Castilhismo

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